《ALÉM DA CORTINA [português]》AS PESSOAS - 1,29 e4
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Deve ser como pintar um quadro. Sabe, sorrir na alma ao amar cada pincelada, cada matiz, cada reflexo de uma gota de sol. Deve ser assim, pegar um torrão de terra e inocular uma consciência. Eu deveria saber com certeza, porque muitas delas eu fiz...
O surgimento deles quase os pegou de surpresa, apesar do aparecimento ter sido monitorado e acompanhado por um grupo de anjos, comandados por Gadhiel, no próprio chão de Urântia mesmo considerando que o anúncio da criação desses novos seres já vinha sendo pronunciado e sentido há algum tempo. Por mais que desejassem acompanhar tal evento in loco, tiveram que acompanhá-lo de grande distância, visto as lutas intensas contra as trevas que se desenvolviam bem longe de Urântia, auxiliando Derfla a limpar um grande setor.
Agora, no entanto, com as coisas mais tranquilas pela expulsão das trevas do entorno da confederação, finalmente haviam conseguido voltar para Urântia, mesmo que fosse por um curto período de tempo.
Sênior observou seus irmãos e viu que, tal como ele mesmo, estavam todos muito entusiasmados com as novas criaturas que lá haviam surgido.
Os ganedrais flutuaram acima das nuvens de tempestades, todos satisfeitos por terem retornado ao planeta que tanto amavam. Como se fosse parte de uma brincadeira entraram no meio da tempestade e zanzaram algum tempo pelo planeta, passando pelo antigo sítio onde haviam construído a plataforma, não conseguindo encontrar qualquer indício de que ali tivesse existido algum dia. Então viraram para o sul, onde sentiam que estavam as novas criaturas.
- Olhem lá – Khyah apontou para o alto de um monte, pronunciado numa pequena planície sobre uma montanha – Aqueles seres lá devem ser Gadhiel e os seus – falou para lá girando o corpo, sendo rapidamente seguida pelos outros ganedrais.
Um a um desceram ao lado deles, que os recebiam com intensa curiosidade e sorrisos luminosos.
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- Aduene – ouviram as vozes alegres dos que estavam no chão. Adanene, diziam todos, tocando a grama suave que recobria aquele lado do monte.
Sênior suspirou feliz.
Então todos se viraram para terras abaixo examinando criaturas as mais diversas, que nunca tinham visto. Um silêncio maravilhado tomava a todos que, do alto do monte suave, se perdiam na visão deles.
Elas estavam espalhadas por uma vasta área entre duas cadeias altaneiras de montanhas, onde um poderoso rio serpenteava, vindo das geleiras que coroavam as montanhas.
O inverno acabara há pouco, motivo de ainda verem pequenas manchas brancas nas raízes e encostas escarpadas das cordilheiras e serras, bem como nas sombras delas.
Anaita suspirou, vendo inúmeras criaturas na terra, e outras tantas no céu e nas águas.
Sênior se virou para Gadhiel, um sorriso feliz pendurado no rosto.
- Eu sou Sênior. E nós somos os ganedrais – falou, um a um, apresentando.
- E eu sou Gadhiel, e esta é a minha família. E também um a um foi apresentando, que eram cumprimentados de volta com um enorme sorriso.
Aquela era a primeira vez que os ganedrais se encontravam com aqueles anjos, e tinha que confessar que era um time bem eclético, nada convencional. Porém, via o grande valor que possuíam. Havia honra ali, e muito poder. Mas, o que mais o divertia, é que eles pareciam possuir uma alegria interna, vinda de uma felicidade de estarem juntos. O respeito com que os outros falavam deles por Nébadon eram um selo disso tudo.
- Então vocês são os ganedrais – falou Gadhiel após todas as apresentações. – Vocês têm uma fama muito alta pelas dimensões e reinos.
- E vocês são muito conhecidos, respeitados e honrados. Sinto-me feliz por estar com vocês.
- Vocês os viram no momento da criação? – quis saber Amadiel, os olhos seguindo as pessoas. – Eles são maravilhosos.
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- Sim, nós os vimos quando foram criados. Foi lindo demais – suspirou Layla. – Eram como colunas de fogo brilhantes que surgiam acima de Urântia e desciam até a superfície. Veem? Alguns são do ar, outros da terra e outros das águas.
- Eu os vejo, e vejo que possuem poderes diferentes uns dos outros – observou Uriel.
- Mas, é certo o que estou vendo? Alguns são demônios? – assombrou-se Dangelo.
- Sim, e outros são espectros. Se observarem com cuidado, verão que as maldades que os possuem, quando maus eles são, é de uma maldade assim meio... infantil – decidiu-se Gadhiel.
- Mas, e se eles saírem do controle? – cismou Angelina.
- Isto não está descartado, claro, mas estamos ajudando-os a entenderem o mundo e a si mesmos – Adiene contou.
- Como professores? – aventou Melchior, tomado de curiosidade.
- Isso mesmo – Sekhemet confirmou. – Ora, então é verdade, vocês também são em número de treze? – maravilhou-se, mudando de assunto.
- Sim, agora. Mas já fomos milhões de milhões – Castiel sussurrou com um sorriso pequeno.
- Vocês viram as linhas de tempo que se abriram com o surgimento das pessoas?
Gadhiel observou Jasmiel com carinho.
- Sim, nós vimos, e nosso coração se encheu com o que vimos, com o que pode vir a ser. E nos vimos e vimos vocês e muitos e muitos outros. Será uma experiência sem precedentes, podem estar certos.
- Eu sei de anjos, logo no princípio, que viram possibilidades em descerem mais na experiência que criavam que se perguntaram: por que não? Pois agora somos nós, os que se levantam das sombras, que nos perguntamos: por que não? – Sênior sorriu. – As linhas mais fortes e brilhantes são as mais promissoras – falou, os olhos se perdendo em um belo ser em fogo brando que caminhava ao lado de um animal enorme de grandes presas. – Eles sabem?
- Não, não lhes é dado saber das novas criaturas que logo irão aparecer. Urântia vai entrar em um caminho perigoso e de promessas tão imensas que é melhor que seja tudo aos poucos – Gadhiel sorriu. – Ficarão por aqui, para verem quando as outras novas criaturas surgirem?
- Não, não podemos. Mas, é certo que daremos um jeito de virmos vê-los, sem dúvida. Sabem, meus irmãos, nós amamos esse planeta, e por ele entregamos muito de nós. Por isso nos sentimos mais confortados ao saber que estão por aqui. As trevas avançam contra a confederação, vocês sabem, atacando como vespas nervosas e apavoradas. Derfla está muito ocupado, e vamos auxiliá-lo. Por isso, agradecemos a acolhida amorosa que nos dispensaram, mas está na hora de irmos. All Lantun, meus irmãos.
- O prazer foi todo nosso, ganedrais. Ficamos muito honrados. All Dezana, irmãos.
Então os ganedrais abriram suas asas e saltaram suavemente no ar, se distanciando cada vez mais, até que não puderam mais ser vistos.
Gadhiel observou a atenção de Layla nos que haviam partido.
- Sei o que está pensando, o que está vendo, e também sinto o mesmo por eles.
- Por que eles continuam então, Gadhiel? Por que o amor deles exige tanto?
- Eles apenas amam, e esse é o caminho que trilham...
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Fragments from the Wildlands
“Your first death is always the hardest.” Miguela was the third-born child of a well-off merchant family and knew from around the time she could speak that her life’s path was already decided. She was to become an Orator, as was Xandran tradition. However, Miguela had an affinity with the magikal arts and somehow found herself studying at the Academy. She did just enough to keep up with her studies but never found the motivation to apply herself and “reach her potential,” as her instructors often said. It was not that Miguela was uninterested in the arts. Rather, she knew her time at the Academy ultimately did not matter. Whenever Miguela returned home, she would become an Orator, and that would be that. Or so she believed until, one day, an opportunity appeared that would change her life. Miguela was offered the chance to join a research team tasked with a mission of the utmost importance to the future of the Five Kingdoms. She could not turn down the prospect of regaining control of her life and finally finding a purpose for herself. Of course, Miguela might soon discover that offers that appear too good to be true are usually fraught with lies. Welcome to Five Kingdoms of Cordizal! Question: What is the Five Kingdoms of Cordizal? I often get asked this type of question about my stories by friends, bloggers, and potential readers. The Five Kingdoms of Cordizal is a high-fantasy epic universe that is the setting for most of my stories. The foundation of the universe is its multicultural, multiracial setting with several sentient races attempting to carve their legacy and survive. The world is fully fleshed out and vibrant with a rich and mysterious history not based on Tolkien mythology. This brings me to magic. To me, magic is an essential part of the fantasy genre, so, of course, there is magic in the Five Kingdoms universe. However, one critical part of the Five Kingdoms universe is that magic is an abundant commodity that is a part of everyday life and not some plot device used to drive the story. In short, the Five Kingdoms universe is the setting of epic fantasy stories with deep characters and world-building. I try to tell as many different types of stories as possible in the universe, and hopefully, you can find something for you in it.
8 98The Reincarnated Boy's Tears
If one knows only coldness and bitterness from those who should love them, can one blame them for how they turn out? If a boy who suffers from his parents, who cries out but is never helped, develops a cold heart of hatred, can one expect him to adhere to the morals of the people? And if a child like that is given power...can he be held responsible for how he reacts? After getting beaten and abused to death by his parents, a boy wakes up and finds himself reincarnated in another world. However, after getting his memories back at age six, he has still faced abuse and neglect as an orphan of the slums, eventually kidnapped and brought outside the city...when he wakes up, everyone is dead, and he is left alone. Will he be able to survive? Will his bitter and cold heart ever warm up? Or will he end up suffering? Or will a single spark of kindness be able to save him, a single light in the dark? Only time will tell. (Cover image found from Pintrest, could not find original creator listed or named)
8 181Catch Me If You Can (a PicYourStory entry)
A survivor of a spacecraft crash desperately tries to survive in a ruined world long enough to escape capture and find a way to return home. (this is an entry to Scribble's PicYourStory writing event)
8 74Student Council Help Desk
Yuuta Nishimura, a Japanese exchange student studying in the Philippines as he started his life away from his comfort zone, he had a rather 'unwelcoming' beginnings in his few weeks of stay in Ecotec. But his dull life changed when he joined the Student Council Help Desk, a club that is dedicated to helping students on their affairs personal or academic.What shenanigans await in Yuuta's dull and boring life as each request unfolds each day!
8 58The Hunt for Veritas - Book 2 of the Rosethorn Chronicles
Tunio is orphaned by the dark elves completing the break of the curse. Charged by his father to forgive, Tunio seeks to start his own life. He is sent away from Fort Northern Wiles with Captain Hiwot. Onboard he makes friends with Aquillia the Elf, Metilia the half elf, and Gazali the captain’s son. They arrive at Peace Landing the Gnomish island city.King Angularis fears for his own crown, as plots and intrigue begin to surround him. The first of the eight seals have fallen, and the fear is that another will fall. So, he seeks to find the Belt of Veritas which is rumoured to have the ability to grant the wearer the discernment between lies and truth.Anatoli loses his mother and discovers that his father has another son, a true son that he didn’t abandon and seeks revenge on Tunio. First taking his fathers sword and then doing what he can to hamper Tunio even if it means lying to the king.
8 110Briarsworn [Ancient World LitRPG]
To the gods, humanity is but a pawn in an endless war. Eliphaz knows this, yet accepts the blessing of a vengeful god obsessed with challenging the Highest, the One being that lords over all others. Powerful abilities beyond any mortal lie within his reach, but at what cost? For war is brewing, a clash between ancient forces that threatens to tear reality asunder. Eliphaz has a role to play in this conflict; he is the divine instrument by which the lesser gods will be destroyed—that is, if he does not fight against his own fate. Briarsworn is the first arc of The Book of Eliphaz, a litrpg that takes place in the ancient Near East and is inspired by the Book of Genesis and other ancient mythologies. Cover by Miblart. This is a re-write/re-edit of an old story titled 'Divine Thorns'. Currently updates M - W - F.
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