《ALÉM DA CORTINA [português]》O REI BRANCO - 1,0 eon
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Eu sinto a confusão em seus olhos e em sua alma, e até mesmo o que espera de mim. Mas, como posso te fazer entender que não posso te atender? A sua salvação sempre esteve somente em suas mãos.
I
O rei branco, como era mais comumente chamado, virou-se de súbito para ver a onda de anjos que desciam. Havia surpresa em seu rosto, uma grata surpresa.
Sênior ainda demorou um pouco mais que os outros para tocar o chão, deixando seus olhos passearem pelas amplas planícies e pelas majestosas construções.
A cidade era vasta e acolhedora, com seus edifícios alongados e todos brancos. A cidade das CemCascatas, sorriu, observando como fizeram as águas correrem por baixo de pontes em arco ou por baixo dos próprios edifícios de finas e delicadas linhas, ou como as fizeram saltar por precipícios a cavalo de elegantes aquedutos de arcos. As paredes eram bem grossas, pois que aquela era uma fortaleza, mas haviam conseguido sugerir linhas finas e delicadas nos seus edifícios de vários andares.
Sênior viu o rei, todo feliz, cumprimentando os ganedrais. Então viu seus olhos luminosos pousando sobre si.
O rei era um sujeito alto e esguio de modos francos, de olhos azuis, pele totalmente clara e cabelos brancos e longos, como era comum nos pleiadianos. As linhas eram suaves.
Então o viu abrir ainda mais um enorme sorriso, se dirigindo para ele visivelmente satisfeito.
- Ah, meu grande amigo, que satisfação em vê-lo por aqui – cumprimentou, segurando com firmeza seus ombros.
- Viemos o mais depressa que pudemos.
- E vejo que algumas coisas estão diferentes - avaliou. - Tal como muitos de vocês, que estão deixando as asas.
- Não são as asas que fazem os anjos, sei que sabe disso – riu. – Mas, sim, alguns acham que as asas incomodam...
- E você?
- Sou mais conservador. Gosto das minhas asas. Além disso, são um bom escudo e excelentes como armas – sorriu.
- Bem, se está bem com elas, então está tudo bem – falou conduzindo-os para o interior da construção, para os imensos salões.
- Claro que sim... Mas então, quanto aos Drakos. Da última vez que estivemos aqui eles apenas estavam com tropas ligeiras, só para testar e incomodar. Eles estabeleceram mesmo colônias aqui? – Sênior perguntou sem esconder a surpresa, tomando assento ao lado do rei, enquanto se servia de um generoso copo de hidromel.
- Sim, isso é verdade. Já rechaçamos dois ataques deles, mas eles parecem decididos a nos expulsar daqui.
- E quanto às outras colônias?
- Também estão sendo atacadas. Mas, a cidade de Vidro, dos arcturianos, talvez pela proximidade, foi a mais atacada até agora.
Sênior ficou em silêncio, pensando. É certo que os escuros sentem enorme dificuldade em criar algo novo, motivo pelo qual se especializaram em tomar algo e tentar modificar para adequar aos seus desejos. E isso parecia estar acontecendo ali mesmo.
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Inspirou devagar, fixando sua atenção mais para o norte, onde ficava a cidade de Porto de Pedra, de Orion. Vendo que ela estava bem passou rapidamente sua atenção para dentro da floresta azul, para Turinambar e, após, para o extremo sul, para Paka Nuta, e viu que nos dois lugares também estava tudo bem. Então se voltou para a cidade de Vidro. Nela viu muitas marcas de ataques, sendo que um deles era até bem recente.
- É, eu a vi. Ela está bem, apesar de mostrar mais sinais de ataques.
- Mandamos várias guarnições para lá, no começo. Agora somos como uma federação, com exceção de sua cidade de Paka Nuta, porque ela só teve um pequeno ataque, acho que mais para testar suas vulnerabilidades. Então, a partir disso, quando eles atacam quase sempre estamos prontos.
- São muitos, esses drakos?
- São! Eles vieram em grandes massas e logo construíram duas cidades no continente Árica, logo ao oeste da cidade de Vidro. E, ao que parece, cada vez chegam mais deles.
- Só que eles não deveriam estar aqui. Eles não foram autorizados a participarem da experiência.
- E quando uma proibição foi impedimento para eles? – sorriu o rei.
- Vocês estão preparados? – perguntou se levantando.
- Sim, estamos...
- Que bom... Então podemos nos reunir na cidade de Vidro. Nós vamos dar uma passada sobre a cidade escura, para ver como realmente estão as coisas – falou abrindo as asas e se elevando alguns centímetros.
O rei Branco apenas sorriu, vendo a legião de anjos se elevando. Seu coração cresceu, assim que os viu se virando e partindo em direção ao oeste.
A um sinal seu os comandantes federados se apresentaram e as ordens começaram a ser expedidas.
II
A grande rainha Némer, circundada pelos seus guardas, já os esperava no pátio interno da cidade de Vidro. Seu rosto estava sério, ao mesmo tempo que amistoso.
- Que bom ver vocês aqui – cumprimentou assim que desceram.
- Nós passamos alto sobre a cidade Dragonia, e vimos que eles estão bem atarefados.
- Sim, eles atacaram de surpresa agora há pouco, e não tivemos nem tempo de chamar pelos nossos irmãos. Quando vimos os drakos debandarem achamos que eram porque as outras colônias estavam vindo em nosso apoio.
- Eles já estão bem próximos.
- E a federação?
- Esse não é um assunto deles, eles disseram. Esse assunto é somente nosso.
A rainha passou os olhos pela paisagem circundante, e inspirou demoradamente. Sênior viu seu semblante pesar um pouco, mas sorriu ao ver que havia ali força e determinação.
- Esse planeta é pequeno demais, mas tem tanta riqueza, tanto potencial... Uma pena que deseje cair ainda mais para dentro da experiência.
- Quem sabe, não é mesmo? – sorriu confiante. – Nas maiores batalhas as maiores recompensas. Urântia é muito corajosa.
- Sem dúvida que é... Então, como vai ser?
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- Como combinamos no último encontro, se eles querem tanto participar da experiência, podemos ajuda-los – sorriu. - Um grupo de ganedrais já subiu e está fechando a entrada para este plano. Os que estão aqui não deverão sair mais.
- Se eles forem mortos aqui, aqui eles ficarão presos, e terão que entrar na roda de sansara. Será que eles se deram conta disso?
Sênior abriu um sorriso.
- Talvez tenham se apercebido disso, mas como uma informação, não como uma realidade para esta dimensão pesada. Mas, não é o que eles queriam desde o início, participar da experiência? Pois agora eles a irão experimentar, de dentro, porque dela farão parte – declarou, vendo enormes naves se posicionando ao lado da cidade.
Não pode deixar de sorrir, ao ver aquelas naves brilhando sob o sol. Então se elevou, se posicionando com o restante dos ganedrais à frente das naves. Aguardaram, até que muitas das naves da cidade de Vidro subiram no céu.
III
Sênior estava em paz, flutuando, mantendo sob atenção as tropas organizadas para o combate que todos sabiam, muito bem, logo iria desabar sobre aquelas terras e aquelas pessoas. O exército dos draconianos era muito grande, e agora via que intervinham no momento certo. Se deixassem, logo eles seriam uma força grande demais até mesmo para ser rechaçada.
As naves deles não eram naves cheias de luz que brilhavam ao céu, mas eram como cilindros alongados e cinzas. Muitas delas se posicionaram sobre o grande exército posicionado sobre o chão, frente ao exército das colônias.
Sênior prestou atenção nos sons que vinham pelo ar, e percebeu que as naves deles emitiam um zumbido nervoso, de uma energia mais irritada, o que contrastava mais fortemente com o zumbido suave e quase imperceptível das naves coloniais.
Com interesse viu um grande drako se posicionar frente ao exército reptiliano no solo, os modos prepotentes e arrogantes.
Vendo que tudo estava parecendo aguardar, os quatro reis, cada um em sua nave, abriram comunicação com Sênior e com o rei drako.
- Partam – grunhiu o drako de súbito, sem dar qualquer oportunidade para os coloniais afirmarem suas posições e vontades.
Ele era um sujeito enorme de aspecto violento. Não havia qualquer pelo em seu corpo, o que é comum para os lagartos. Seu focinho era um pouco puxado para a frente, o corpo um pouco esverdeado coberto por grossas placas de escamas. Ele vergava um uniforme de guerra, feito de correias de couro das vítimas que capturavam, e até mesmo dos mortos que recolhiam após algum ataque.
Em sua mão portava uma afiada e curva espada larga, de onde todos sabiam minar poderoso veneno.
- Se desejarem, poderão partir agora. Não virá mais nenhum dos seus em seu auxílio. – falou o rei Branco com tranquilidade, ignorando os modos e fala do comandante drako.
O grande drako levantou os olhos para a nave do rei Branco, demonstrando todo o desprezo que tinha.
- Se ficarem, ficarão presos na experiência, e dela não poderão ser resgatados – falou a rainha Némer.
- Vou reservar vocês cinco para minha diversão – ele falou, a língua chicoteando levemente o ar um pouco à frente do lábio fino como uma linha, os olhos e a vontade na linha do exército que parecia prestes a avançar contra suas linhas.
- Ótimo, recusaram a chance – sorriu a rainha com intenso prazer, cortando a ligação de supetão, o corpo se preparando para ir contra as linhas dos reptilianos.
Quando se abateram sobre a larga faixa continental que os drakos haviam tomado das florestas, as explosões feriram o céu e a terra.
Sênior já havia se batido muitas vezes contra eles, mas parecia que eles haviam melhorado em muito suas performances como guerreiros. Eles estavam mais determinados e frios, parecendo sentir pouca dor.
Havia imensa confusão por toda a extensão das planícies, e muitos corpos estavam abandonados naqueles lugares.
Sênior se elevou um pouco, e o que viu o deixou ainda mais sério.
Bem à frente, longe dos portões da cidade dos reptilianos, o chefe dos drakos empunhava sua espada, os olhos raivosos e dementes para um ganedrai, um pleiadiano e dois sirianos que o cercavam, enquanto aos seus pés muitos corpos estavam empilhados.
O ataque foi forte e rápido, com o drako avançando sobre eles. Um dos sirianos foi o que mais resistiu, mas também logo tombou sobre o poder dos golpes da fera. Quando a espada passou cortando seu tronco como uma navalha houve apenas um suspiro enquanto tombava.
Em silêncio Sênior desceu à sua frente.
Uma horda de drakos veio em sua direção, enquanto o chefe, apoiado no cabo da espada, apenas observava, avaliando seus movimentos.
Sênior abriu as asas e se fechou nelas, aguentando os golpes que se sucediam com enorme poder. Então com grande simplicidade as abriu levemente enquanto girava o corpo, as penas das asas como laminas cortando e retalhando. Devagar se empertigou, os olhos fixos no chefe drako, que apenas levantou a espada e caminhou velozmente em sua direção.
Sênior manteve o chefe drako preso sob seu pé, enquanto o rei Branco dava cabo do último draconiano. Então tirou o pé e recuou um passo, enquanto o gigante, tomado de fúria, se erguia. Mas, antes que ele pudesse brandir novamente sua espada Sênior avançou um pouco abaixado, se elevando quase entre os braços dele, o golpe atingindo a cabeçorra por baixo, tirando-o alguns centímetros do chão, ao mesmo tempo em que passava reto a espada à frente, decapitando o ser.
Com desprezo segurou a cabeça do outro, examinando os olhos que perdiam a cor e o foco. Com indiferença lançou a cabeça para o lado, vendo as naves brancas despejarem jorros de energia sobre as cidades, tirando-as da face do planeta.
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Hollow Moon
She doesn't like being told what to do. He knows what’s best for her. She is fiercely independent but he is determined to save her, whether she likes it or not. Del and Nyssa live two very different lives and that’s the way Nyssa likes it. She is beholden to no one so when Del comes knocking on her door, she sends him on his way with a wink and a sarcastic “yeah, right.” When that doesn’t work, she bolts. She just wants to live her normal life; gambling with fairies (the not-so-nice kind), befriending ghouls and painting the future all over the whitewash. No boy is going to get in the way of that. Excerpt: He snagged her wrist gently before she could flounce away, his fingers warm and firm. “You need to come with me, girl,” he said earnestly. “I don't need to do anything.” She was indignant. She knew that sometimes her kind of abilities could be unruly but Nyssa was quite capable of taking care of herself. She’d lived with her abilities since she was thirteen. She’d learned to handle them herself. “It’s dangerous for you to be on your own,” Del said, tightening his grip on her wrist. She pulled her arm from his grip and he let her go. He could force her to go with him, she knew, but he wouldn’t. “I don’t need your help, Superman.” She didn’t look at him. “I’ll be back in a week,” he said, ignoring her protests. “Be ready to leave with me.” He breezed past her, discarding the necklaces he still held on the desk and leaving. Nyssa sighed, watching his back as he disappeared down the street. “Fat chance, Superman.”
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