《ALÉM DA CORTINA [português]》A CAÇADA - Tempo matéria – Irmão contra irmão.
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O que anima esse corpo é o que você é.
Como posso impedir o que sou de evoluir?
I
- Isso já está ficando cansativo – reclamou Azazel. - Parece que eles não estão entendendo que não queremos confrontação. Achei que eles tivessem entendido nossas intenções.
- Aposto como essa mudança de atitude deles deve ter sido por alguma armação do Lúcifer, para jogá-los contra nós – sugeriu Zaniel.
- É estranho isso, não é mesmo? Eles não conseguem mais saber o que pensamos, o que somos?
- As quedas sempre acrescentam ruídos – sussurrou Melchior. – Eles sabem disso, nós sabemos disso e, principalmente, os escuros, onde agora incluo Lúcifer, também sabem disso.
- Então está na hora deles nos verem sem ruídos, não está? – falou Haamiah voltando-se para encarar os anjos que os procuravam, a sua luz se mostrando forte, sem qualquer desejo de ocultação.
Haamiah pediu que os outros se mantivessem a alguma distância. Com tranquilidade permaneceu flutuando suave, aguardando, ao lado de Sênior.
Os anjos que os perseguiam também pararam a certa distância, enquanto Nemaiel se aproximava.
- Os escuros eu compreendo, meus irmãos, mas você? – Sênior questionou com estranheza. - Por que ainda nos perseguem? Achei que tivéssemos acertado tudo.
- Cansou de fugir?
Sênior o observou com pesar.
- Fugimos, porque não queremos lutar contra vocês. Não queremos bater-nos com vocês.
- Medo?
- Sim. Não queremos machucá-los – falou Haamiah.
- A arrogância passou a ser uma marca em sua alma?
- Há muitas marcas surgindo, meu irmão. Espero, sinceramente, que esta não seja uma delas – sorriu apaziguador. - Por que retomou a perseguição?
- Eu acreditei mesmo que vocês trilhariam um caminho mais ameno. Mas, vejo que vocês estão se tornando cada vez mais perigosos, mais violentos. Na luta que travaram contra Lúcifer e Escuridão quase destruíram aquele berçário de estrelas. Precisamos acabar com isso.
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- Eu estava prisioneiro lá – Sênior recordou com suavidade.
- E foi aprisionado porque se envolveram em uma batalha dura e terrível por aqueles lados. Já imaginou que...
- Quem pôs o medo no coração de vocês? Lúcifer? – perguntou Haamiah, a acusação boiando na voz.
- Vocês puseram.
- Peço que siga seu caminho, Nemaiel – pediu Haamiah. - Se outros se recusam a ver o mal que avança pelos multiversos, aceitamos isso. Aceite que nós não deixaremos o mal avançar.
- Não vê que o preciosismo, o acreditar que você sabe o que é o certo e que deve impô-lo, já pesa contra vocês?
- Tal como você, que se arrogou o direito de nos impedir, errados que somos? – perguntou Sênior.
- Vocês estão aparentes demais. Uma chance lhes foi dada, e vocês insistem em recusar. Nada mais pode ser feito. O tempo acabou.
- Chance que nos foi dada... – Haamiah suspirou desalentado. – Precisamos que nos autorizem, é isso? Você, Nemaiel, é um guerreiro, combate a escuridão...
- Mas não arrisco as forças e lugares da luz, pela qual vocês parecem ter bastante desprezo.
Sênior suspirou demoradamente, deixando o ar escapar com uma lentidão pensativa. Levantou os olhos e viu que Nemaiel tinha a mão sobre o pomo da espada.
- Essa é a missão que se deu, não é mesmo? – ouviu Haamiah falar, a voz fria, sentindo que os seus irmãos iam se postando ao lado deles, enquanto os anjos se aproximavam cautelosamente. - Se baterá contra nós?
- Tentamos desestimulá-los de escuridão se tornarem, insistentemente chamando-os para a luz. Esse caminho não existe mais.
- Você ouve a loucura que diz? Como podemos nos tornar escuridão, Nemaiel? – Sênior estranhou.
- A forma como batalham, como se jogam na guerra... Parece que cada vez há menos luz em vocês...
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- Acho que vocês estão certos. Os evitamos por muito tempo, até mesmo fugimos e nos escondemos – disse Haamiah, o corpo se mostrando mais alerta.
- Sabem, vocês estão atrapalhando a nossa missão. Vocês não nos deixam outra escolha – rilhou Amadiel concentrado. – Por que não vão combater os escuros?
- E o que acham que estamos fazendo? Que assim seja então.
Num movimento súbito a espada passou a milímetros de Jasmiel, que apenas se moveu um mínimo para trás, escapando do ataque.
O enfrentamento durou por horas, cada lado bem ciente de que o outro não se empenhava ao máximo para dar fim à batalha.
Por fim, exaustos, se perfilaram em silêncio.
Sênior olhou penalizado para os anjos, e sabia que eles também os estavam encarando da mesma forma.
Estavam todos muito feridos, as armaduras manchadas e amassadas, hematomas por todo o corpo
– Por quanto tempo ficaremos nessa luta inútil que não queremos? – Sênior perguntou, se obrigando a colocar um sofrimento um pouquinho maior na voz, o que fez Nemaiel e alguns de seus anjos dar um sorriso contido.
- Uma trégua – sugeriu Nemaiel visivelmente cansado.
- Sem dúvida... – sorriu Sênior satisfeito.
- E o que fará agora?
- Quer mesmo saber?
- Eu já imagino.
- E o que seria?
- Continuar sua guerra.
- Não é minha guerra, Nemaiel – Haamiah reclamou.
- Você pode não ver assim, mas sabe que é.
- E o que aconteceria se desistíssemos, se os deixássemos livres para “experimentarem” torturar os outros, enganar e submeter os outros?
- As escolhas...
- Sabe, Nemaiel, essa é a dualidade, a dura dualidade. Podemos sim, deixá-los continuar, mas eles não têm respeito pelas escolhas feitas. Eles submetem, obrigam...
- Não há conflito se lembrar que o tempo é infinito. Mesmo esses que estão sendo submetidos, eles irão evoluir com extrema rapidez, porque estarão experimentando tudo numa velocidade e numa profundidade...
- Você não acredita nisso, tenho certeza. Já nascemos perfeitos, já nascemos evoluídos – espantou-se Angelina. - Por que precisamos nos perder para “crescer” buscando o lugar de onde viemos para ser o que fomos e somos?
- Sinto por vocês, sinto pelas escolhas que estão fazendo. Você sabe para onde estão indo, não sabem?
Sênior ficou em silêncio, observando a energia de Nemaiel. Ele pulsava suave, embalando pensamentos bem além do tempo, vendo muito além dele.
- Escolhas duras num caminho duro. E isso não se aplica somente a nós. Vocês também estão escolhendo, e viverão com isso. Em todo o caso, olhe à volta, Nemaiel. É essa experiência que procuramos, é para isso que estamos aqui. Estou satisfeito com o caminho que escolhi, senão não o teria escolhido. E isso se aplica a nós, a vocês, aos escuros, ao UM. Que bom que assim é...
Nemaiel o observou com cuidado, e então um sorriso luminoso se prendeu em seu rosto.
- Sinto-me feliz por estarem bem com as escolhas que estão fazendo. Tendavar, justiceiros...
- Tendavar - responderam todos.
II
- Nos caçar não é a vontade deles – sussurrou Jophiel, vendo-os se afastarem em silêncio.
- Nem a nossa.
- E de quem será a vontade? E, será que não os farão nos caçarem novamente? – se questionou Haamiah.
- Isso não é importante. O conhecimento já é de quem interessa – sorriu Castiel.
- Deixamos nossas amigas esperando demais – falou Amadiel, a atenção se colocando bem à frente, onde uma onda escura parecia estar progredindo para dentro de uma região do espaço.
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Jack of All
'Jack of All' updates every Monday and Friday. All chapters, locked and unlocked can be found on the main website.Join us on Discord.Meet the protagonist of this LitRPG story.His name is Jack. Though that might not be his real name. It's just the one he picked. Our hero woke up in the middle of a clearing, with no recollection of how he got there and who he is.The world around him seems new, though he does learn pretty quickly that doing this or that will reward him with Classes and Skills.Funny, it seems like the rate at which he Levels is way higher than those around him. Follow his story, as he forms a bands of similarly misguided misfits and gets adopted by the neighboring settlement.As he aids in the development of those around him, including himself and as he tackles harsher and harsher challenges. And finally, as he slowly comes to learn that the world around him and its major players are much larger and harsher that he could have ever thought.
8 164Silent Luna
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