《GF AUs (Billdip/Willdip/Killdip/Philldip/Kay)》TEM UM FANTASMA NO MEU QUARTO

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Sou Dipper Pines, tenho 16 anos e estou, neste momento, num ônibus de viagem que está indo para uma cidade chamada Gravity Falls junto com a minha irmã gêmea Mabel. Faziam anos que nossos pais estavam planejando nos mandar para Gravity Falls durante as férias de verão, mas os acampamentos de verão tinham sempre "ótimas oportunidades de fazer novos amigos". Esse ano, eles simplesmente se renderam, de tanto cansaço e decepção, suponho. Além disso, a Mabel e eu somos muito "estranhos" para o resto das pessoas, nunca conseguimos fazer amigos, só temos um ao outro, a esquisita e o nerd...

Chegamos.

— VAMOOOS!! — Mabel diz, super intusiasmada, puxando todas as suas malas e o meu braço

— Calma, Mabel, nós temos as férias inteiras para sair do ônibus. — Falo, desconfiante

Não é que eu não queira visitar meus tios-avôs, mas- ...é. É exatamente isso. Eu não quero MESMO visitar eles, não vejo COMO é que ISSO vai me ajudar a viver!! Geralmente, gosto de ficar no meu quarto isolado estudando sobre anomalias e criaturas míticas e mitológicas... Ultimamente tenho estudado sobre fantasmas, acho muito interessante, é um bom entretenimento, embora eu nunca tenha visto um de verdade!

Desço do ônibus com as minhas malas, estou tipo numa estrada que atravessa uma floresta, é a paragem de ônibus.

— Olá, crianças! — Um velho mal vestido diz — É ótimo finalmente ver vocês!

— Em casa temos dois quartos para vocês, — Um outro velho, bem parecido com o velho do lado (só que mais bem vestido) diz — e um deles é muito antigo e foi acabado de ser encontrado! Qual de vocês fica com esse?

Mabel me deu um pequeno empurrão:

— O DIP! Ele AMA coisas velhas!!

— Ugh! Mabel! ...Mas, por acaso, sim, eu quero ficar no quarto antigo... — Respondo, e depois olho para os velhos — Vocês devem ser Stanley e Stanford, prazer.

Nós nos cumprimentamos.

Já estou na entrada da casa deles, é uma bela casa, por acaso. Descobri que meus tios-avôs são donos de uma das atrações para turistas mais famosa, a Cabana do Mistério, e vou passar o verão inteiro aqui! Agora é que estou ficando entusiasmado!

Mabel vai para o quarto dela e eu vou para o meu. O meu é mais longe da entrada da casa, espero que não aconteça nenhum incêndio, o que é bem provável com a Mabel por perto...

Olho em volta. Parece mesmo bem empoeirado, sujo e velho... Mas não é nada que uma pequena alteração mude! Limpo o quarto todo e ajeito minhas coisas no guarda-roupa, Mabel tinha uma mesinha no quarto dela e me deu para meus estudos, colo meus posters de fanboy nas paredes e espalho meu material de estudo na mesinha. "Perfeito!", digo para mim mesmo, abrindo a janela para respirar um ar mais livre e me deparo com uma pequena varandinha bem ali.

— Ótimo! Mais coisas para limpar e ajeitar! Espero que não tenham ratos morando aqui!

Pego na vassoura e limpo a varandinha, mesmo numa situação perigosa (porque a varandinha não tem grades, é literalmente só um pedaço de chão colado na parte de fora da minha janela e no telhado), no máximo dá para pôr umas almofadas aqui e vir ler ao ar livre de vez em quando ou vir ver as estrelas, só tenho que ter o cuidado de não acabar dormindo aqui acidentalmente!

Finalmente suspiro aliviado de ter finalmente terminado o trabalho e me jogo na cama... Mas minha cara acabou se encontrando com... Um monte de roupas...?!

— O que essas roupas tão fazendo aqui?!! — Me levanto de novo e começo a arrumar elas no guarda-roupa — Tinha certeza que já tinha guardado elas!

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Agora sim, já terminei o meu trabalho! Me deito e olho para a mesinha... Nada em cima da mesinha... ESPERA, QUÊ?!

— COMO É QUE EU PUDE ESQUECER DE COLOCAR MEU MATERIAL DE ESTUDO EM CIMA DA MESA?! — Tento me convencer de que ainda não tinha arrumado a mesinha e vou lá arrumar

Vou voltando para a cama e... Minhas roupas tão na cama de novo...?! UUUUUUUGH!!

Okay, já está bem tarde e eu passei literalmente o dia todo arrumando meu quarto de novo e de novo.

— O que é que esse quarto tem contra mim....?! — Me jogo na cama — Me pergunto se estou ficando doido ou com amnésia, ou se o mundo tá tentando fazer eu desistir... Mundo cruél...

Estou super exausto, com fome, sujo e com sono. Tive a impressão de que o quarto estava rindo de mim enquanto arrumava ele desesperadamente, mas agora parece que ele sentiu pena e parou de se desarrumar... Fecho os olhos e começo a dormir, ali, jogado na cama com a mesma roupa que vim. É algo incomum de acontecer comigo, mas estava realmente cansado...

— ..... Estou ficando maluco... — Bocejo — .... Boa noite, eu mesmo..... Tenha bons sonhos....

Lembro de acordar no meio da noite e de ver alguém tirar os meus sapatos e me cobrir com o lençol ontem. Mas deve ter sido só um sonho...? Ninguém se importa assim tanto comigo...

— ... Hm... — Abro os olhos e olho em volta — Eu... Dormi...?

Meu quarto está arrumado e limpo, um raio de sol entra pela janela aberta e estou coberto com o lençol, com a mesma roupa de ontem, mas sem os sapatos. Será que veio mesmo alguém ontem de noite? Deve ter sido um dos meu tivôs, eu acho... Me levanto e depois sinto um enorme vazio no estômago. Literalmente.

— Ugh- ! Estou com fome! — Falo sozinho — Quanto tempo passei arrumando meu quarto ontem?!

[ Umas quatro horas, eu acho-

Dipper: Shhh, eu tava perguntando para mim mesmo!

Okay, okay... ]

Troco de roupa e calço uns chinelos. Escovo o meu cabelo satisfatoriamente e desço para a cozinha, faço dois sanduíches de geleia com manteiga de amendoim, um café com leite e levo tudo para o meu quarto numa bandeja, com esperanças de não encontrar Mabel pelo caminho–

— Dippy? — Olha como a minha sorte funciona, é a Mabel — Pra onde vai com isso? Nem te vi direito ontem!

— Ah- Eu- Vou pro meu quarto-

— Não tem problema, bro-bro, eu tenho ótimas notícias pra você!

— Aé?

— É! Eu fiz novas amigas aqui!

— NOVAS AMIGAS?! — Disse, quase me engasgando com meu próprio orgulho por ela — MABEL, ISSO É ÓTIMO! ...Bom... Pra você...

— Aww, Dip, logo logo você vai fazer amigos, é só uma questão de tempo! — Mabel me abraça e pega uma mochila — Tchau!

— O que?! Pra onde você vai?!

— Vou passar o dia na casa delas e volto amanhã! Beijinhos, tchau tchau!

Mabel desce as escadas alegremente e sai de casa. Vou para o meu quarto e ponho a bandeja com meu café da manhã na mesinha. Como aquilo tudo, deixo a bandeja na cozinha e escovo os dentes. Volto para o quarto e dou uma olhada no meu diário. Não é bem um diário que nem os das garotas, é um diário onde eu anoto tudo o que eu descubro sobre anomalias. Penso em fantasmas... Estou pensando em sair para a floresta hoje de noite para procurar fantasmas, mas vou precisar de uma lanterna. Talvez um dos meus tivôs tenha uma.

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Desço e vou para a sala, que estava vazia. Vou para a parte da casa que é a parte para os turistas, o que me desagrada, odeio ficar preso numa multidão...

— Tivô Stan? — Chamo eles bem alto — Tivô Ford?

— Garoto? — Stan diz — O que faz aqui? Não viu que eu tô trabalhando?!

— Oh, desculpe... Preciso de uma lanterna. Você sabe onde eu posso encontrar uma?

— Ah, claro, deve ter uma atrás da máquina de comidas!

Eu tenho um tivô louco... Mesmo assim, vou para a máquina de comidas e tento afastar ela da parede. "Oh- ! Uma passagem secreta?!", penso, e entro, fechando a porta atrás de mim. Lá dentro encontro Tivô Ford trabalhando com químicos.

— Uh... Você tem alguma lanterna...? — Pergunto, analisando os químicos que ele está misturando — Acho que é um pouco maluco, mas vou atrás de caçar fantasmas na floresta...

— Sério?! — Ele imediatamente para de trabalhar e vai procurar algo num armário estranho — Você me faz lembrar de mim quando tinha a sua idade! Eu fiz isso aqui para essas caças! — Ele pegou uma bolsa, parecida com uma bolsa que a minha mãe usava para ir para bailes — Pode parecer uma bolsa normal, mas é só você gritar a palavra "fantasma" bem alto e ela captura qualquer fantasma que estiver na sua frente, e você pode pôr ele num potinho de vidro! Ah, e pegue essa lanterna aqui, ela é bem potente!

Acreditei na hora! Pego na bolsa e na lanterna e subo para o meu quarto, colocando as coisas na cama.

— Hum, vou precisar dos meus sapatos...

E foi assim que eu gastei meia hora do meu dia: procurando meus sapatos pela casa toda. Desisto e me jogo na cama com um suspiro... E... Que.....?!

— OS MEUS SAPATOS?! — Digo — ESTAVAM PREGADOS. COM FITA GOMADA. NO TETO. ESSE TEMPO TODO.

Fico em pé na cama e tiro meus sapatos do teto. O mais estranho é que eles NÃO ESTAVAM ali em cima quando eu acordei! Alguém colocou eles lá quando eu saí do quarto para a cozinha! Não pode ter sido os tivôs, porque eles estavam do outro lado da casa e a Mabel é mais baixa que eu, nunca chegaria a conseguir pregar meus sapatos no teto sem escadas... Então... Quem foi....??! Quem está fazendo isso comigo desde que eu cheguei aqui??! Só pode ser... Alguém... Invisível... Que meus tivôs não sabem que está no meu quarto, que é super velho e foi descoberto a pouco tempo... E que consegue fazer as coisas com um silêncio inacreditável... Espera... Só pode ser um... Um fantasma?!?! Um fantasma no meu quarto!!

Folheio rapidamente os livros que tenho sobre fantasmas... Está faltando o meu diário! Onde está o meu diário?! Procuro no quarto todo e não encontro. "Espera aí... A varandinha!", digo em voz baixa para mim mesmo e vou em direção a janela, o mais silenciosamente que consigo... Abro a janela... E... Omg... Tem um garoto loiro sentado nas almofadas lendo meu diário...!! Ele tem a pele parda, tem uma roupa estranha, cabelo dourado e parece ser da minha idade só um pouco mais alto que eu. Um fantasma? Pego na bolsa...

— FANTASMA. — Grito

O garoto parece surpreso por uns segundos, mas é sugado para a bolsa. Fecho a bolsa bem rápido com um "Yyyeeeeeeeesssss!" e pego num pote de vidro aleatório (na verdade era o copo onde eu tinha bebido o café com leite). Abro a bolsa e passo o copo dentro dela. Coloco o copo de cabeça para baixo na minha mesinha, aprisionando o tal fantasma.

— E- Espera!! Não! Me tira daqui! — Uma voz veio do copo de vidro — Nããão!!

— Então era você que estava fazendo pegadinhas no meu quarto, hm? — Falo — Não, não te liberto!

— Por favor!

— ... Não. Você ficou desarrumando o meu quarto só para eu ter que arrumar outra vez e fez eu dormir morrendo de fome! Além disso, você pregou os meus sapatos no teto! E o que você tava fazendo com o meu diário?!!

— Olha, olha, espera, eu posso explicar! Eu morri nesse quarto há anos, quando essa casa ainda era minha, desde então tenho estado preso aqui, sem ninguém! Eu não sabia que eu ia continuar vivo, a culpa não foi minha! Tive que me divertir com alguém e você veio para cá... E eu gostei do seu diário! Acho uma ótima idéia escrever sobre anomalias num caderno... E... E você desenha muito bem!!

— Você... Você acha...?!

— Sim! Pessoas que desenhassem assim no meu tempo eram desenhistas muito famosos! ...Por favor, me liberta, eu prometo que não faço mais pegadinhas!

— ... E como é que eu vou saber se você está sendo sincero?

— Nós... Nós podemos fazer um acordo! — Ele diz, olho para ele curioso e ele continua — Eu fico visível para você e, em troca, você me leva para todo lugar que você for!

— O que?! Porque você quer ir comigo para onde eu for?!

— Porque eu já vivi nessa cidade antes e posso te mostrar várias coisas estranhas e anomalias, sempre gostei desse assunto! Eu posso ser útil para você, e ser livre ao mesmo tempo... Mais ou menos!

Penso bem no assunto... "Ele até que é bonito... LEGAL. EU QUIS DIZER LEGAL.", fico corado no meio do nada com os meus próprios pensamentos e aceito o acordo, levantando o copo. De repente o garoto que vi na varandinha aparece do meu lado e se espreguiça:

— Ah! É bom estar fora de um copo!

Olho para ele com atenção, analisando todo o seu corpo de cima para baixo... "...Lindo... Onde ele arranjou essas roupas...?", penso.

— Você tá bem? — Ele diz — Está corado...!

— Eu- ?! Que- ?! Estou bem!!

— Nós não fomos apresentados ainda, sou o Bill! — Ele sorri e estende a mão

— ... Me chamo Dipper... — Aperto a mão dele — ... Você é tocável!

— Só por você! E por alguns objetos.

Empurro a cabeça dele para trás com força:

— ISSO FOI POR TER DESARRUMADO O MEU QUARTO!

— Oww!! Okay, okay, já entendi que você é perfeccionista! Desculpa! Mas eu compensei você depois...!

Lembro do meu sonho de alguém me cobrindo com o lençol... Foi ele...?!

— ... Foi uma noite fria... Você já estava cansado e com fome, não pude deixar você dormir sem os cobertores... Iria ficar doente...

— ... Não sabia que tinha sido você... — Falo baixo — Obrigado... Por se importar...

Mal termino de falar a frase e viro de costas para ele, porque... porque eu estava com os olhos cheios de lágrimas...

— D- Dipper?! V- Você está chorando?!

— **snif** F- Foi- **snif** a primeira vez que alguém- **snif** se importou com- **snif**–

Começo a chorar, limpando as lágrimas ao mesmo tempo. Ele parece ter entendido o que eu quis dizer, sinto ele esfregar a mão na minha costa como consolamento.

— Sabe... Quando eu era vivo... Os meus pais me odiavam... Me trancavam nesse quarto como castigo de seja lá o que for que eu fizesse... Vivi praticamente minha vida toda preso nesse quarto...

Diminuo o barulho dos meus soluços para poder ouvir ele e ele continua:

— Eles costumavam me deixar sair para a cozinha para comer, e para a floresta uma vez por semana para me divertir... Mas eles pararam de deixar eu ir para a floresta... E logo depois cobriram a porta do meu quarto com o papel de parede... Fiquei preso... Sem comida... Um dia eu já estava no meu limite de fome e sede, então me sentei na varandinha da janela... E dormi...

Parei de soluçar para olhar para ele. Ele estava prestes a chorar também:

— Quando acordei, não estava mais com fome... Ou com sede... Depois descobri o meu corpo, morto, atrás de mim... Foi assustador...

— ... Bill...

— Oh... — Ele olha para mim como se tivesse esquecido o que estava fazendo — Desculpe por ter te contado essa história... Queria te consolar... Eu sou tão burro!

Ele força um sorriso e acaricia minha cabeça.

— Então você sabe como é... — Falo, olhando para baixo e enxugando minhas últimas lágrimas — ...não ter amigos...

— Pelo menos sua experiência foi melhor! — Ele me dá uns tapinhas na costa — Você ganhou seu primeiro amigo enquanto está vivo e eu tive que morrer pra isso!

Meus olhos brilharam. Um... Amigo...!! Cara, eu tenho um amigo!! Ele não é vivo, mas conta, certo?! Abro um sorriso e abraço ele inconscientemente. OH NO.

Ele parece estranhar que eu abracei ele, mas logo RETRIBUI O ABRAÇO. CARA, PORQUE QUE ESTÁ TÃO QUENTE SE FANTASMAS NÃO TÊM TEMPERATURA?!

[ Bill: E em alguns minutos atrás eu estava preso num copo de vidro com cheiro de café com leite...!

Dipper: Sorry!

Hahaha!

Bye da Willy, meus queridos! ]

The fantasmagoric end~

Bye da Willy, hope you enjoyed this cap!

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