《Quem Ri Por Último Ri Melhor》CAPÍTULO DEZENOVE
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Fiquei em silêncio o tempo todo, apesar de minha angústia ao vê-la chorar. Então me lembrei de Vic.
-Droga! Esqueci de falar com a Vic! Preciso mandar uma mensagem pra ela.
-Não fala nada pra ela...por favor – Lauren disse baixinho, quase não dando para escutar.
-Tudo bem. Só vou falar pra ela voltar de carona porque eu tive um imprevisto, okay?
Redigi a mensagem que ficou assim: "Precisei pegar o carro e vir embora, volta de carona com alguém, bj." E mostrei a Lauren.
Ela assentiu e continuamos em silêncio por mais alguns minutos, até eu perguntar:
-Pra onde você quer ir? Pra sua casa?
Ela balançou a cabeça negativamente.
-Okay. Pra minha então? Meus pais não estão em casa, você pode passar a noite lá se quiser.
Ela voltou a olhar pra mim depois de um longo tempo e acenou positivamente.
Ao chegarmos, coloquei o carro na garagem, abri a porta para Lauren descer e também abri a porta da sala.
-O quarto dos meus pais está trancado, e o da Vic também. Mas você pode passar a noite no meu. Não é lá grandes coisas mas é até aconchegante – eu disse.
Subimos as escadas e entramos no meu quarto. Ela tirou as botas e sentou-se de pernas cruzadas na cama.
-Eu tenho algumas camisas aqui se você estiver com calor – eu disse.
Ela limpou os olhos com as costas das mãos e pediu uma blusa sem mangas. Peguei a primeira que vi na gaveta, uma camiseta surrada preta do Nirvana.
-Desculpa, essa não é da pilha boa – eu disse tentando arrancar um sorriso do seu rosto.
Porém, ela apenas franziu a boca. Saí do quarto para ela trocar de roupa, e fui até a cozinha colocar gelo na minha mão, que a essa altura já estava roxa. Olhei no relógio e eram 02h50min da manhã. Voltei para o quarto e bati na porta.
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-Entra – Lauren disse, ainda falando muito baixo.
-Ei – eu disse.
Era incrível a habilidade de Lauren de ficar bonita até mesmo com uma camiseta velha minha. Ela agora havia posto o cobertor sobre as pernas, e estava sentada na cama, escorada na parede. Me sentei do lado dela e ficamos ali parados, olhando pro nada por alguns instantes. Porém, eu estava inquieto, preocupado com Lauren.
-Você quer comer ou beber algo? Eu posso ir na cozinha buscar pra você. O banheiro é ali, na primeira porta à esquerda. – eu disse, já me levantando.
Porém, ela segurou meu punho, me olhou com os olhos marejados e disse:
-Só fica. Por favor.
Eu queria chorar. Ela estava sofrendo, estava se corroendo por dentro.
-Eu sinto muito. Muito mesmo – eu disse, então.
-Não sinta. É culpa minha – ela respondeu.
Olhei para ela e disse, firme:
-Eu não sei o que aconteceu, mas não, não é culpa sua, Lauren. Não é, nunca foi e jamais será culpa sua.
-É sim, Matt. E sabe por quê? Porque tem algo de errado comigo. Eu estou cansada. Não é a primeira vez que isso acontece.
-Lauren, olha pra mim – ela olhou. – Você é maravilhosa. Não é culpa sua.
-Sabe, quando eu tinha 15 anos, minha amiga deu uma festa. Era pra ser uma festa tranquila, sem bebidas nem nada. Eu estava me divertindo muito, dançando, comendo, conversando. Mas aí, uns primos dessa minha amiga chegaram na festa. Eles eram bem mais velhos que nós, e trouxeram com eles bebidas e drogas. Quase todos da festa ficaram chapados, menos eu. Quando eu fui pegar o telefone pra ligar pra minha mãe, pedindo pra ela me buscar, um dos primos pegou o celular da minha mão e o outro saiu me arrastando. Fui parar num quarto da casa escuro e os caras...eles – ela não conseguiu terminar de falar e caiu em lágrimas de novo. – Eu tinha 15 anos, Matt, 15! Por quê isso, por quê?
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Eu fiquei sem reação. Eu queria achar esses caras e matar eles. Queria fazer com que sofressem o triplo do que fizeram Lauren sofrer.
-Você chamou a polícia, contou pra alguém? – Perguntei.
-Não. Ninguém sabe. Eu fiquei com tanto medo na época que não tive coragem de falar pra ninguém.
-Eu entendo. Você era muito nova. Cara, se eu pudesse, voltaria no tempo e impediria tudo isso de acontecer. Mas isso não foi sua culpa, Lauren. Foram os idiotas que começaram tudo. Assim como hoje.
-Matt, se eu não tivesse ido guardar a minha maldita bolsa naquele quarto hoje, nada disso teria acontecido. Eu só pendurei minha bolsa na cabeceira da cama, e quando me virei, Avan e os outros estavam atrás de mim, trancando a porta. Avan tentou me agarrar de todos os modos, puxou minha blusa até ela rasgar. No começo eu ainda gritei, mas quando eu fiquei sem minha blusa, eu simplesmente paralisei. Se você não tivesse chegado, tudo teria se repetido.
-Ainda bem que não passou disso. Me perdoe por te fazer ir a essa festa estúpida. A culpa é minha – eu disse.
-Não, não é. Eu fui porque eu quis – ela secou as lágrimas novamente e pegou minha mão roxa. – E você me salvou, Matt. Você é meu herói. Obrigada.
Ela sorriu pra mim pela primeira vez em horas, e eu sorri de volta, beijando sua testa. Ela encostou sua cabeça no meu ombro e ficamos ali, de mãos dadas e encostados até ela adormecer. Eu então a ajeitei na cama e saí do quarto, indo em direção ao banheiro.
Lavei meu rosto, tirei a camisa, me olhei no espelho. Como poderiam existir tantos idiotas no mundo? Por quê existem tantos Avan's e Justin's e Liam's por aí? Eu não suportava mais a ideia de deixar Lauren desprotegida, queria coloca-la em uma caixinha onde eu poderia a proteger 24 horas por dia.
Fui para o sofá da sala tentar dormir, mas de tempos em tempos, ia verificar se Lauren ainda dormia no quarto.
E então, Vic chegou.
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Underland
Once, the sun shone brightly on Azlant. Until came the Whitemoon, to steal mankind's light and condemn it to eternal darkness. Valdemar Verney is a sorcerer with a dream: to find a new world for his people to settle, one where the sky isn't a ceiling made of stone. But in the underground empire of Azlant, dissent is never tolerated. Brought before one of the undead Dark Lords, Valdemar is offered a choice he cannot refuse. Meanwhile, the swordswoman Marianne Reynard is given a mission: to investigate a dead cult with a few mysteries left to unravel. Both are looking for the truth, though they might regret finding it; for many cultists, monsters, and cosmic horrors stand in their way. They'll just have to kill them all. Cover by Vitaly S. Alexius.
8 171Wailing and Gnashing
Some are born to save life. Some damned to endure it. To those who dwell in the dark, gnashing their dagger teeth with hunger, life is for feeding on, and they've just discovered an endless feast. "There are those whose teeth are swords,whose fangs are knives,to devour the poor from off the earth,the needy from among mankind."-Proverbs 30:14
8 69World of swords: a new beginning.
WWII is nearing its close, people are rejoicing as they can finally start to relive a life free of war for a time, however a new world one riddled with war, will envolope earth in a conflict it never thought was possible. This world, the world of swords, is the spark of a new age. One of both science and magic.
8 104BNHA Memes & Stuff
This book is completed! LINK TO BOOK 2: https://www.wattpad.com/707688655-bnha-memes-stuff-2-1
8 128The Youngest Pevensie (a narnia fanfiction)
Everyone knows the story of the Pevansie Siblings, their adventure to Narnia, Edmund being enchanted by the witch, Mr Tumnus and of course Aslan. Something everyone forgets is their youngest sibling Sophie. She was just a baby when her siblings were evacuated so she had to stay at home with her mother. However when Edmund and Peter got into a fight at the train station she was 4 and was next to her siblings when they were called back to lead Narnia again. This time she's along for the ride.I own the character Sophie Pevansie and no one else. All rights go to C.S Lewis for the storyline. I'm basing it off the movie.
8 181lightning - jonah marais
"storms used to scare me, but from now on all i'll be able to think of is you. they're never gonna scare me again."*COMPLETED 12/2/19*
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