《Quem Ri Por Último Ri Melhor》CAPÍTULO DEZOITO
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Quando o dia da festa do Justin chegou, faltavam exatamente um mês e meio para a formatura. O que significava que fazia mais de um mês que eu conheci Lauren e que ela estava me ajudando no meu novo eu. Era um sábado e meus pais iriam passar o final de semana fora, comemorando o aniversário de casamento dos dois. Incríveis 23 anos – e eles ainda se amavam como da primeira vez que se viram. Dessa vez, Vic iria na festa. Eu e ela nos aprontamos, ela vestiu uma saia curta preta e uma blusa regata branca, e levou consigo uma blusinha de frio preta. Enquanto ela calçava os sapatos, Vic disse:
-Sabe o que é irônico? Nós é que deveríamos dar uma festa, nossos pais é que vão passar o fim de semana fora.
-Vamos pensar isso no próximo aniversário de casamento dos dois, okay? – Eu ri.
Vesti a blusa do RHCP, uma das blusas de frio que tinha comprado, uma calça preta e os tênis totalmente azuis que havia comprado. Quando saí do quarto, Victoria assobiou para mim.
-Tá gatinho em – ela disse. – Vem, deixa eu pentear esse seu cabelo.
-Não toque no meu cabelo, é de lá que vem a minha força – eu disse.
-Deixa de ser fresco – ela disse, rindo.
Victoria conseguiu abaixar muito o meu cabelo, e deu até a impressão de que eu o havia cortado. Coloquei os óculos e então nós saímos, exatamente às 22h45min. Eu fui dirigindo a Captiva do papai, já que ele havia pegado o CRV da mamãe para saírem.
Chegando na festa, eu estacionei no jardim, onde haviam outros 3 carros e nós descemos. A música estava alta e as pessoas gritavam e riam constantemente. Eu e Vic nos separamos rapidamente, ela foi encontrar algumas amigas e eu entrei na casa. Todas as luzes da casa estavam ligadas. Justin não vivia em uma casa, mas em uma mansão. Sério, o lugar era enorme. Metade da escola estava ali, fora algumas outras pessoas que eu não conhecia. Na cozinha, tinha só bebidas alcoólicas e alguns salgadinhos, mas ninguém estava preocupado em comer quando podiam encher a cara a noite toda. Peguei um potinho, enchi de Doritos e experimentei um ponche que estava na mesa central, mas tinha mais álcool do que tudo naquilo, então deixei para lá e me sentei no sofá comendo o salgadinho. O mais legal foi que ninguém me insultou ou me olhou estranho, algumas pessoas até me cumprimentaram, incluindo Yumi, a japonesa da minha sala.
De repente, alguém chegou se jogando no sofá, quase sentando em cima de mim. Era Lauren. Ela vestia um short curto preto, uma blusa colorida larguinha e botas de cano curto. Também carregava uma bolsa pequena, pendurada transversalmente em seu ombro.
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-Eu não acredito que você cortou o cabelo – ela disse.
-Sinto te decepcionar, mas eu não cortei. Só está penteado de um jeito diferente – eu respondi.
-Droga. Mas ficou bom assim – ela disse, bebendo algo de um copo.
-O que você está bebendo? – perguntei.
-Refrigerante. Achei uns quentes, jogados naquele canto da sala, peguei e pus um pouco de gelo.
-Acho que vou pegar pra mim também, não quero beber.
-Fala sério, as bebidas dessa festa estão uma porcaria. Tem só cerveja e uns ponches que mais parecem álcool etílico puro.
-Que bom que alguém concorda comigo – eu disse.
Fomos ao outro lado da sala onde estavam os refrigerantes, peguei uma garrafa e quase derramei em Lauren.
-Cuidado aí, badboy, tá querendo me molhar de novo? – Ela riu.
-Foi mal – eu respondi, dando um sorriso de canto de boca.
-Agora você vai me fazer um favor – Lauren disse.
-O quê?
-Você vai chegar perto daquela japonesinha linda que não para de olhar pra você.
Olhei ao meu redor e vi Yumi me olhando. Quando seus olhos encontraram os meus, ela desviou o olhar. Lauren deu um tapa no meu braço.
-Seja mais discreto, por favor – ela disse.
-Okay, e o que eu devo fazer? Só chegar e conversar? – eu disse.
-Chega, conversa, beija, sei lá. Faz o que der. E, se for beijar ela, beije no meio da festa. Isso vai alavancar a sua moral – Lauren deu a dica.
-Sim, senhora – eu ri e coloquei meu copo na bancada da cozinha, me afastando de Lauren que me acompanhou com os olhos até eu cumprimentar Yumi.
-Olá – eu disse.
-Oi – Yumi respondeu.
-Está gostando da festa?
-Sim, a casa é bem bonita. Mas esse ponche... – ela fez uma cara feia ao olhar para o copo em suas mãos.
Eu ri e concordei. Olhei para onde Lauren estava, mas ela já não estava mais lá.
-Sim, não sei o que esses caras fizeram, mas com certeza não é ponche.
-O Justin é louco. Ele acabou de passar aqui completamente bêbado, parecendo que estava até drogado – ela disse.
-Eu não duvido de nada, é bem a cara dele ficar chapado junto com os amiguinhos – eu respondi.
Yumi riu e tomou um gole do ponche. A chamei para sentar no sofá, e nós conversamos ali por muito tempo. Não faltaram assuntos. Descobri que ela é muito inteligente e que nunca concordou com o que o Avan e companhia fazem comigo.
-Eu sempre quis conversar com você, mas tenho muita vergonha. Sempre te achei um cara legal, apesar de nunca termos conversado bem. Aliás, eu amei esse seu novo jeito de se vestir, você ficou bem...– Yumi disse e corou em seguida, sem terminar a frase.
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-Não precisa ter vergonha mais – eu peguei seu queixo e levantei sua cabeça suavemente, colando os meus lábios nos dela ali mesmo, no sofá da sala do Justin, na frente de todos.
Quando nos separamos, nós nos olhamos por alguns segundos e sorrimos, e eu a puxei para um novo beijo. Depois de dar mais alguns amassos ali, ficamos abraçados e conversamos assuntos aleatórios. Olhei em volta para notar quem via a cena, e Liz estava ali. Percebi que ela havia me visto beijar Yumi, pois quando pousei meus olhos nela, Liz abaixou a cabeça e voltou a conversar com a amiga.
Depois de algum tempo, Yumi disse que precisava ir embora, pois tinha dito aos pais que estaria em casa até ás 01:30 da manhã.
-Tudo bem – eu disse, e lhe dei outro beijo breve.
Ela sorriu e foi embora.
Me levantei do sofá e percebi o que havia acontecido. Eu beijei uma garota. E não era qualquer garota, era um das mais bonitas da minha sala. Sei de alguns garotos que tem muita vontade de fazer o que fiz com ela naquela festa. Precisava contar isso a Lauren e a Vic. Comecei a procurá-las pela casa e dei de cara com Vic beijando um garoto alto, do time de rúgbi, chamado Jacob. Resolvi não interferir e contar a ela depois, e fui atrás de Lauren. Só me faltava ela estar agarrando um cara também, aí eu não teria para quem contar o que aconteceu.
Durante a minha procura, passei algumas vezes por Liz, e sempre me mantive com o olhar confiante e a cabeça erguida ao cruzar seu caminho. Ela sempre levantava o olhar para mim, mas eu nunca olhava para baixo. Essa foi uma lição que Lauren me ensinou: ignore. Não existe coisa que deixa uma garota como Liz mais louca do que ser ignorada por um homem.
Eu não achava Lauren em lugar nenhum, e comecei a me preocupar. Fui para o andar de cima da casa, onde ficavam uns quartos e um banheiro e perguntei a um garoto da sala da Lauren que estava vomitando em uma porta:
-Ei, você viu a Lauren passar por aqui?
-Ela entrou em um dos quartos faz um tempinho – ele disse, meio grogue, apontado para um quarto.
-Sozinha? – Eu disse.
-Sim. Mas depois entraram uns 3 caras no mesmo quarto. Acho que eram o dono da casa, o Liam e o Avan – ele disse antes de vomitar de novo.
Meu sangue ferveu. Lauren não faria isso. Algo estava errado, eu podia sentir isso. Fui até a porta apontada pelo garoto e pressionei meu ouvido nela, tentando escutar o que acontecia lá dentro. Escutei algumas risadas, alguém dizendo "deixa de frescura" e uma voz de mulher gritando "não", "para" e "me solta". Então alguma coisa aconteceu e o barulho cessou lá dentro.
Fiquei apavorado, preocupado, desesperado. Tentei abrir a porta, mas estava trancada, então comecei a socar e a chutar a porta numa tentativa de abri-la.
-Abre! Abre isso! – Eu gritei.
De repente, a porta se abriu e eu me deparei com um Avan de calças desabotoadas visivelmente alterado, de olhos vermelhos e fundos. Eu soquei o rosto dele com tanta força que machuquei a minha mão. Ele caiu no chão, rindo e segurando o rosto, e depois se arrastou para fora do quarto. Justin e Liam observavam a cena, igualmente chapados. Segurei o colarinho dos dois e os pressionei num guarda-roupa do quarto, gritando:
-Fora! Sai daqui! Anda!
Eles saíram cambaleando, deixando a porta entreaberta atrás deles.
E então eu a vi. Lauren estava sentada no chão, os olhos vidrados no nada, lágrimas escorriam deles sem parar, e ela estava sem blusa. Sua blusa estava no chão, rasgada. Reconstruí a cena na minha cabeça. Aqueles canalhas estavam tentando se aproveitar dela. Eu estava tão atordoado que só depois de alguns segundos me agachei na frente de Lauren.
-Ei, você tá bem? O que eles fizeram? O que aconteceu?
Ela não me respondeu, nem sequer olhou pra mim.
-Você quer sair daqui?
Finalmente ela levantou os olhos para mim, e assentiu lentamente com a cabeça.
-Certo. Sua blusa está rasgada. Vista isso – eu disse, a ajudando a se levantar e lhe dando minha blusa de frio.
Ela vestiu bem devagar enquanto eu pegava sua blusa rasgada do chão e sua bolsa pendurada na cabeceira da cama. Quando terminou de vestir, peguei sua mão gentilmente e disse:
-Vamos sair daqui, tá?
Desci as escadas ainda de mãos dadas com Lauren, cruzei toda a casa desse jeito, pois não poderia a perder de vista por nem mais um segundo naquela festa. Só de imaginar o que havia acontecido naquele quarto, eu já ficava nervoso novamente. Minha mão ainda doía pelo soco em Avan, mas meu coração doía mais pelo que quer que Lauren havia passado. Quando chegamos ao carro, eu abri a porta e ela entrou, ainda com movimentos lentos e os olhos vidrados no nada. Corri até a porta do motorista e dei a partida no carro, saindo daquele lugar.
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