《Quem Ri Por Último Ri Melhor》CAPÍTULO SEIS
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Acabei adormecendo quase as quatro horas da manhã, o que me deu mais ou menos umas duas horas e meia de sono naquela noite. O que me fez ficar com a cara mais morta do que de costume na escola no dia seguinte. Victoria e eu chegamos um pouco atrasados na escola, pois acabamos perdendo o ônibus, o que nos fez tomar uma pequena bronca da porteira.
-Relaxa – eu brinquei.
-Vá pra aula agora, pivete – ela respondeu.
Minha irmã e eu saímos rindo um pouco, antes de trombar com a diretora.
-Posso saber qual é o motivo do atraso, queridos? – Ela disse, ironizando ao dizer "queridos".
-Perdemos o ônibus. Sentimos muito, isso não vai se repetir – Victoria disse, de cabeça baixa.
Minha irmã abaixava muito a cabeça para a diretora. Ela queria assegurar ao máximo seu futuro e acreditava que, se a diretora gostasse dela, ela poderia conseguir vantagens em indicações para faculdades e cursos. Até que era um motivo nobre.
-Acho bom mesmo que não ocorra mais episódios como esse. Para a aula, os dois, agora – disse a diretora, firme.
Saímos de perto da diretora e fomos até nossas respectivas salas. Ambos iríamos nos formar naquele ano, mas em salas diferentes. Eu estava no 3° ano C e ela no 3°A. Não sei porque nos separaram, mas Victoria vive dizendo que queria que fossemos da mesma sala. Fico em dúvida de porquê ela diz isso, se é para me vigiar, ou sei lá o quê.
Esperei ela entrar na sala dela e então entrei na minha. A parte boa de ter chegado atrasado é que ninguém me agrediu (verbal ou fisicamente) no início da aula. Mas, ao abrir a porta da nossa sala, nosso professor de inglês, Raphael, já estava passando uma matéria na lousa e me lançou um olhar crítico.
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-Bom dia, senhor Matthew – ele cumprimentou.
-Bom dia, desculpe o atraso, professor – eu respondi.
-O que foi, nerd? A mamãe não te trouxe na porta da escola hoje e o bebezinho teve que vir a pé? – Avan, a pedra no meu sapato, comentou, do fundo da sala, fazendo todos rirem.
Pensei em respondê-lo mas achei melhor evitar confusão. Até porque, se eu falasse o que queria, seria expulso da escola e ainda apanharia para a turma dele no final da aula.
Fui até meu lugar, mas ele estava ocupado. Uma garota havia sentado nele. Ela nunca nem sequer havia falado comigo e agora estava sentada no meu lugar. Acho que seu nome é Sophia.
-Você está no meu lugar – eu disse a ela.
-E quem se importa? – ela respondeu?
-Eu me importo. O lugar é meu – retruquei.
-Não tem seu nome nele. Procure outro – eu queria bater nessa menina.
-Mas tem meu nome! Nós temos um mapeamento, sabia? – Alterei meu tom de voz sem perceber.
-Algum problema, Matthew? – o professor disse, virando-se e desconcentrando-se de sua matéria.
-Não, nenhum – eu respondi, olhando para Sophia.
Raphael virou-se novamente e continuou transcrevendo a matéria, enquanto eu ia à procura de um novo lugar. Fui para sentar ao lado de um dos garotos da frente, mas ele jogou a mochila na cadeira antes que eu pudesse sentar.
-Opa, minha mochila está sentada aqui – ele ainda teve a coragem de dizer.
Olhei em volta. O único lugar que me sobrou foi bem ao lado de Avan. Conforme fui me aproximando do lugar, Avan dava palmadinhas na cadeira. Aquilo me irritava. Me sentei e joguei minha mochila sobre a mesa. Durante todas, TODAS as aulas, ele me jogou bolinhas feitas de papel e cuspe por um tubinho de caneta. Aquelas bolinhas grudavam e se enroscavam no meu cabelo, e era muito difícil de tirar. Na última aula antes do intervalo, eu já não estava aguentando mais. Respirei fundo e cerrei os punhos, e ele pareceu notar o ato.
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-A menininha tá ficando bravinha é? – Ele disse com voz fina.
Respirei fundo mais uma vez, abri os punhos e os repousei sobre a mesa. Eu não posso ficar irritado, eu não posso ficar irritado.
-Fala comigo, Mattzinho. Eu sou seu amiguinho. Vamos tirar 10 juntos e jogar videogame e lol e assistir a filmes impróprios – ele continuou.
Eu ia dar um soco nele. Então o sinal bateu. Salvo pelo gongo. Eu fui salvo, não ele. O soco que eu daria nele não teria nem 1% da força do que ele iria me descontar. Eu sei porque já tomei alguns socos de Avan. Saí da sala. Não quis nem comprar merenda, pois estava sem fome e estressado. Então me encostei num canto da escola que ninguém ia e fiquei lá durante todo o intervalo. Faltando cinco minutos para o sinal tocar de novo, resolvi ficar mais perto da minha sala. Me encostei num armário e esperei.
-Oi – uma voz feminina disse atrás de mim.
Nem olhei, pois ninguém falava comigo mesmo. Devia ser um engano ou coisa do tipo, ou estavam falando com outras pessoas e eu estava ouvindo vozes. Então uma mão pousou sobre o meu ombro e eu me virei.
-Oi – ela repetiu.
Era Liz. Eu fiquei paralisado. Um calor me subiu ao corpo e tenho certeza que comecei a suar e a ficar vermelho. Enfim, consegui dizer, gaguejando e com uma voz que não aparentava ser a minha:
-Oi.
-Você vai ao baile? – Ela falava baixo, sua voz era aveludada.
-Estou pensando. Você vai? – Eu perguntei meio sem jeito. Não sabia nem onde colocar as mãos. Dá para acreditar que a garota dos meus sonhos estava me perguntando se eu ia ao baile?
-Vou sim. Caso você resolver ir, me encontre lá. Quero conversar com você, te dar algo – ela disse.
Naquele momento, eu fui ao céu e voltei. Eu não acreditava, não poderia ser.
-Tá bom – eu finalmente consegui responder.
Ela saiu e piscou pra mim ao ir embora. Eu fiquei bobo, mole, achei que ia desmaiar. O que será que ela iria me dar? Só sei que agora, de um jeito ou de outro, eu teria que ir a esse baile.
Devo ter ficado com um sorriso idiota pelo resto da aula, nem as bolinhas de Avan me incomodavam mais. Ele tentou fazer piadas comigo, mas fingi que não ouvi. Estava feliz. E ninguém estragaria aquilo.
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