《Blue Stars ★ |R.L|》Capitulo 7 ⭐
Advertisement
Entrei num bazar que ficava a alguns quarteirões da casa de Vick, que já tinha ido embora. Ao abrir a porta da loja, um sino angelical ecoou pelas paredes claras, que pareciam mais escuras, devida a decoração do ambiente. Um homem alto com cabelos loiros apareceu no balcão de madeira, onde ficavam várias bonecas de porcelana.
- Boa Tarde! Em que posso ser útil? - saudou educadamente o senhor do bazar.
- Eu precisava comprar algumas coisinhas... - respondi observando o lugar.
- Seria exatamente oque?
- Um avental branco. - disse observando ele mexer em algumas caixas e retirando com força um avental branquinho dela.
- De qual tamanho?
- Pode ser P, um M ficaria muito grande.
- Aqui está... Algo mais? - disse colocando a peça em cima do balcão reluzente.
- Teria sangue falso?
- Me deixe ver no depósito. - o homem saiu e me deixou sozinha com meu irmão, que olhava algumas decorações que ficavam sob imensas prateleiras de metal.
- Tenho sangue coagulado, vermelho normal e azulado.
- Pode ser o normalzinho.
- Tudo bem... - ele tirou o frasco de plástico com a tinta vermelha da caixinha.
- Preciso ainda de um cordão e um broche de ferradura de cavalo. O senhor teria?
- Claro...
Ele saiu de onde estava e adentrou uma abertura, que tinha um batente, decorado com uma cortina de pedrinhas coloridas. As pedrinhas fizeram barulho quando ele entrou e saiu do depósito, carregando um tapete e um pote de madeira.
Ele jogou o tapete no balcão, fazendo ele se abrir diante de meus olhos e revelando inúmeros pingentes, de vários tamanhos e muito bem feitos.
- Eu vou querer.... - disse passando o dedo por cima dos pingentes brilhantes. - Este.
Tirei um médio, mas perfeito para a fantasia. O senhor abriu o pote de cordões em silêncio, indicando com o olhar para eu pegar algum deles, no emaranhado em minha frente. Desembolei um e coloquei em minha frente, ele parou pouco abaixo de meus seios.
- Esse é perfeito! - tirei de meu pescoço e coloquei sob o balcão.
O senhor tirou as caixas que estavam no balcão e as levou para o depósito. Olhei ao meu redor e vi uma cesta com algumas meias. Notei uma preta e branca, listrada. Agarrei a bolinha e a coloquei no balcão, assim que o homem voltou.
- Algo mais mocinha? - ele me questionou mexendo nas coisas do balcão.
- Não, só isso mesmo!
- Então vamos lá: meias, avental, sangue, cordão e pingente de ferradura. Tudo certo?
- Sim!
Ele embalou os produtos, me entregou a sacola, fechou suas mãos sob uma calculadora e fez algumas contas. Balbuciou números, franziu a testa e mexeu seus dedos. Por fim, um sorriso estampou seu rosto e seus olhos vieram em minha direção.
- O avental custa R$6,00, sangue R$ 8,00, as meias R$ 5,00, o pingente R$ 1,00 e o cordão R$ 0,50. Ao todo,
R$ 20,50.
Abri minha carteira e retirei o dinheiro, juntamente com algumas moedinhas. Entreguei ao senhor, que recebeu com uma expressão de felicidade.
- Certinho! - disse após contar tudo - Muito obrigada por comprar aqui! Volte sempre.
- Obrigada ao senhor! Vem João.
Saímos e a porta fez novamente o som do sino. Caminhamos sob o Sol constante que fazia naquela tarde. Paramos em uma sorveteria e comemos sorvete. Meu irmão pediu de chocolate e eu optei por um de céu azul. Além de ser uma delicia, ainda era da cor que mais amo.
[…]
Já era noite, por volta de 19:20. Tinha ficado a tarde inteira terminando meu vestido, que finalmente ficou pronto e estava perfeito. Olhei pela janela, vi as estrelas... Sim, aquelas que eu tanto amo. Sai e me deitei na grama. Respirei o ar sereno que passou pelo meu nariz. O cheiro de flores me deixou sem sentidos, a brisa encaminhava meus pensamentos e a música que tocava apenas eu podia ouvir.
Advertisement
"Pode ser coisa de astral... Ou posição da Lua. Sabe quando o santo bate e você pensa é sua... Ela é toda positiva e sabe bem o que quer..."
Sei lá, essa música habitava meus pensamentos, que na verdade estavam no dia de amanhã. Meus olhos fechados e minha boca aberta transmitiam serenidade á qualquer ser que me observasse com bons olhos. Aliás, ninguém nunca me olhou de uma forma que me tocasse, que eu sentisse algo a mais.
Minha mãe apareceu e interrompeu novamente meus pensamentos, para como sempre, avisar que a janta estava pronta.
Me levantei da grama e fui até a mesa de jantar, que tinha vários pratos de uma porcelana brilhante, copos de vidro e meu irmão com seu celular. Fiquei em pé, em frente a mesa, peguei um prato e me coloquei nas pontas dos pés para pegar o arroz que estava ao centro da mesa. Andei alguns centímetros para pegar o feijão, novamente ficando na ponta dos pés. Me sentei, assim que minha mãe chegou com outra panela, e a colocou sob a mesa. Comemos juntos. Eu estava com meus cabelos preso em cima de minha cabeça, num coque bem bagunçado. Minha mãe me olhava e sorria, e quanto a meu irmão, ficava olhando a tela do celular. O silêncio estava presente, quando amigavelmente minha mãe cortou esse desconforto.
- Tudo pronto para amanhã minha filha?
- Sim mãe!
- A Ária vem mesmo?
- Sim, conversei com ela hoje a tarde confirmando. Ta tudo certinho.
- Ótimo. Animada? - ela disse colocando uma garfada de comida na boca.
- Lógico.
- Que bom filha. - passou a mão na minha cabeça, desmanchando meu coque.
- Que delicia que está a comida!
- Sim! - disse meu irmão, surpreendentemente tirando um pouco os olhos do celular.
Minha família estava reunida, tirando o fato de que seria melhor se papai estivesse aqui, mas infelizmente isso não é possível.
[…]
Acabamos de comer, e como sempre eu fui lavar a louça, mamãe foi para o computador, João para seu quarto e blá blá blá...
Terminei meu dever e subi. Arrumava meu lindo vestido azul detalhado, assim como o avental e o cordão. Tudo estava perfeitamente como eu imaginava e queria que fosse. Meus olhos estavam pesando e pedindo descanso, depois do dia cansativo e exaustivo que tivera hoje. Tirei com delicadeza e sutilidade a roupa de que se encontrava em minha cama. Tudo estava pronto para amanhã, e minha ansiedade estava ocultada em meio ao cansaço. Deitei em minha cama com o cobertor cinza abaixo de minha massa corporal. Me virei, ficando de cara com alguns adesivos de estrelas que tinha, colocados na parede que fica em frente de minha cama. Elas iluminavam meu quarto no escuro, deixando ele mais personalizado. As paredes são verde cor de água e por todo seu perímetro, há uma tonalidade azul. Me afundei em meio a meus pensamentos, e sem perceber, já estava sonhando.
[…]
Acordei com algo vibrando constantemente em baixo de mim, e um som abafado era perceptível. Me levantei, me encaminhando ao banheiro, com passos arrastados e uma mão coçando meus olhos, querendo revivê-los. Tomei um banho demorado, e relembrei superficialmente do que tivera sonhado. Me lembro de uma ter visto alguém no sonho, olhos azuis e vivos como as estrelas, um porte alto e cabelos levemente claros. Era sem dúvidas uma pessoa digna de uma definição de perfeita, mas creio que seria apenas uma associação de meu cérebro, pois tivera dormido pensando nas estrelas de meu quarto, algo que como disse antes, me encanta. A água escorria por todo meu corpo, aliviando a ansiedade que estava tendo. Seria um grande dia para mim, o qual eu nunca esperei que aconteceria. Sai do banheiro, deixando a fumaça atravessar meu corpo, e se apoderar de meu quarto. Vesti um shorts de moletom e uma blusa bem solta, apenas para tomar meu café da manhã vestida. Desci as escadas indiferente e fui em direção da mesa de café, onde se localizavam meu irmão e minha mãe, comendo algumas coisas, que de longe não daria para reconhecer. Me sentei junto a eles, saboreei algumas frutas e comi uma tigela de cereal. Subi rapidamente, ao ver que o relógio marcava 8:58, e tinha que ainda me arrumar. Fui até meu quarto, dando passos largos e impacientes. Abri a porta do mesmo, que me mostrou a penteadeira verde cor de água, com algumas gavetas enfeitadas e delicados vidros de perfume sob ela. Me sentei nela, olhando meu reflexo pelo grande e oval espelho, com o desenho de algumas rosas nele. Prendi meu cabelo em um coque bagunçado, retirando os fios avermelhados da frente de meu rosto. Abri a primeira gaveta, na qual guardava minhas maquiagens e adereços, expondo inúmeras paletas de variadas cores e muitos pincéis, tanto sujos quanto limpos. Agarrei uma paleta preta, que continha as cores que desejava. Entrelacei meus finos e curtos dedos em um pincel redondo e fofo. Com o mesmo, sujei sua ponta com sombra branca, e marquei todos os cantos de meus olhos com a mesma. Passei um branco gelo aos arredores de minha pálpebra fina, com um conjunto de vermelho no canto superior, prolongando até abaixo com um roxo opaco. Para contrastar, finalizei com um preto nos meus cílios inferiores, e uma máscara, deixando os pelinhos de meus olhos estupidamente perfeitos! Minha boca foi colorida com um intenso vermelho opaco, deixando meus lábios irresistíveis. Finalizei a produção de meu rosto com uma lente verde, ocultando a cor castanha de meus olhos. Me levantei e vesti com cuidado a roupa que encaixou perfeitamente em meu corpo, deixando ele mais marcado e um tanto quanto atraente. Sequei meus cabelos avermelhados, que se encontravam numa umidez quase nula. Com sutilidade, prendi as meias listradas em minha canela, e fechei minha bota com várias fivelas desgastadas. Estava pronta, e me analisava em frente ao espelho de meu quarto. Estava realmente linda e perfumada e nunca me sentira assim. Caminhei até meu celular, que marcava 11:20. Poxa, demorei muito. Então, fui até meu computador e descarreguei todas as fotos de meu celular, para poder fotografar bastante lá. Nem notei o tempo passar, só percebi quando minha mãe batera cuidadosamente em minha porta:
Advertisement
- Filha?
- Sim mãe - me virei na direção dela.
- Que menina mais linda! Parabéns filha!
- Obrigada mãe!
- Ária esta ai na sala. Desça!
- Tudo bem.
Desliguei o computador e caminhei até a porta, dando um abraço em minha mãe e caminhando ligeiramente até as escadas. Avistei os cabelos loiros e a fantasia pink de minha amiga de longe. Ela se virou até mim, exibindo a bela coroa de plástico em sua cabeça e luvas indo até seus cotovelos.
- Meu deus! Que garota linda. Nem parece que o jogo é de terror! - elogiou Ari.
- Ai obrigada. Você também está perfeita. - Dei beijinhos em suas bochechas.
- Ta bonita mesmo! - disse Mário se aproximando.
- Ah obrigada Mario! - cumprimentei-o dando um beijo em uma de suas bochechas.
- Vamos? - apressou Ária.
- Sim... - respondi.
Fui até minha mãe, com seus óculos na altura de seus seios e cabelos claros.
- Juízo Sarah.
- Sim mãe.
Ela beijou minha testa e eu fiz o mesmo. Me dirigi até João e baguncei seu cabelo. Ele fez bico e voltou a atenção ao seu desenho animado. Fui até a porta, onde Mário e sua princesa me esperavam. Entramos no carro do namorado de Ária e fomos até o evento.
[…]
Chegamos e de cara vimos várias garotas com cartazes e faixas na cabeça, camisetas com frases bem conhecidas de youtubers. Fomos andando até a entrada do evento, quando um homem gordo e moreno apareceu em nossa frente. Ária correu e em sua direção e o abraçou.
- Tio!
- Nossa Ária, como cresceu.
- Sim. Haha.
- Vamos entrando?
- Sim!
Fomos juntos conversando de quando eu e Ária éramos pequenas e quanto tínhamos crescido. Além é claro, de Roberto, tio de Ária estar zoando Mário. Paramos numa porta branca, com uma placa escrita " Área de Youtubers, restrito apenas a autorizados".
- Bem, é aqui... - disse Roberto mexendo no bolso - Vish... Deixei a chave na sala dos funcionários. Só um momento, já volto.
- Tudo bem... - dissemos.
Conversávamos, quando de repente, começo a ouvir alguém gritar "Alice". A gravidade e a altura do som ia cada vez ficando maior, então me virei. Assim que minha cabeça se viu para trás, me deparei com Allan, correndo em nossa direção. Minhas pernas congelaram, e me arrepiei.
- ALICE! Posso tirar uma foto com você? AIN ALICE! Seus cabelos, ain... - Allan fazia voz de choro.
- ALLAAAAAAAAAN! - abracei ele - MEU DEUS EU SOU TIPO MEGA SUA FÃ.
- AIN QUE LINDO! - ele disse em meus braços.
- Eu posso tirar uma foto com você? - perguntei ainda meio eufórica.
- Claro! Só se depois eu poder tirar com você.
- Lógico, que honra.
Dei meu celular para Ária, que não conhecia Allan, mas o achou familiar. Ela bateu uma foto nossa, eu ao lado dele, com um braço atrás de seu pescoço, segurando em outra mão, sob seu ombro. Então, peguei meu celular de volta e Allan lançou o seu em sua mãos, colocando na câmera e tirando uma selfie nossa, com eu atrás dele e ele com aquela cara típica que ele sempre faz.
- A Maethe não vem? - perguntei assim que ele guardou seu celular na bermuda xadrez que usava.
- Sim, mas estava na casa de Gabs, vem depois. - parou e me olhou de cima abaixo - por que está nessa área?
- O tio de Ária, minha amiga, trabalha aqui no evento e conseguiu uma brechinha pra nós.
- Que legal.
- ALLAN LIXO!
Uma voz grossa ecoou atrás de mim, fazendo com que eu me virasse a procura do tal. Me virei e me deparei com um garoto, aparentemente pouco mais velho que eu. Ele se aproximava e me olhava de uma forma que ninguém tinha me olhando antes. Ele adentrou seus olhos nos meus e a cor deles me lembravam estrelas. Seus globos oculares eram tão brilhantes e azuis quanto e minha vontade de descobrir quem era, era maior ainda. Ele era indecentemente lindo, ele era perfeito, instigou meus instintos em segundos e meus lábios se puseram a arder e meus dentes a beliscá-los.
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
⭐ ⭐ ⭐ blue stars ⭐ ⭐ ⭐
Advertisement
- In Serial32 Chapters
10 Seconds Left in Overtime (Anderson Series #1)
Alley is 24, she is a world class surgeon. She has worked her butt off to get to where she is. One day her assistant lets her know that she has a very famous client who requires her services. She is intrigued as her assistant is all, but giddy to tell her. She asks her who and her assistant informs her that it's none other than notorious, bad boy, player Ryan Anderson of the Boston Bruins. Ally freezes for a minute knowing that name all too well, not just as the infamous Bruin who makes headlines all the time, but as the boy who broke her heart 6 years ago.See Alley and Ryan grew up together, thick as thieves, but once he got drafted he changed or so she thought he did.Ryan Anderson is the notorious bad boy of the Bruins. Always the first into trouble along the boards, but knows when to score when the time is right. On night though in a playoff game he injures his shoulder badly and his team goes to the best to help.When he meets with his surgeon for the first time he recognizes her instantly as the girl who was always there for him, but one night after he got drafted she up and left the party and never spoke to him again. He never knew why and so to fill the void she left he tried to fill it with meaningless women, booze and anger.Can these two work past their misunderstanding and grab the future they both deserved? Or are the issues of the past too much to get past?**WARNING**Mild foul languageIntimate scenes lolCover by still_just_meBanners by: still_just_me
8 198 - In Serial61 Chapters
Love Me? Like You Do.
#3 on Featured list!"I need you to be my wife." he said lifting her chin up, forcing her to look at him. "But, we don't love each other." protested Brielle as he crashed his lips against her own. She couldn't think as she kissed him back, intoxicated by his scent and the skillful way his body moved against her own. "Please." he said huskily looking into her eyes. "Say yes." "Yes." Brielle found herself saying. After all she never had a choice when it came to him. *** After Brielle rushed an elderly man to the hospital, she used up all her savings to foot the bill. But she didn't expect the man's son to arrive, within minutes of her payment. He's rich, he's handsome and he's single. He's the biggest businessman in the continent. And the elderly man she rescued was his beloved father. A simple thank you and a cheque would not suffice. She's too simple for her own good and he's too good to be true. Read on to find out how a mismatched pair's lives intertwine. A big thank you to @CovermakerH for the amazing cover#Romance #Comedy #Fun #love #action #drama
8 1174 - In Serial39 Chapters
The Treeboy (Hiatus)
There's always something that drives people in this world, no matter how small or big it is. In an underground city, known by no man or woman on the surface, a tree lies deep within its deepest parts, one per year giving the people of the city a treasure as gratitude for the kind and gentle care, a reward of various sizes; be it gold or gold, clothing or weaponry... Due to conflict emerging through the decades, the citizens formed a contract; every year, on the exact day of the tree giving them their treasure, they would form a competition to choose the owner of it. Or that is how it was supposed to be, at least until someone chose to break the cycle...
8 69 - In Serial24 Chapters
I Am A Hero: Sheer Heart Attack
A utopia endangered. A follow-up to I Believe I Can Fly, a new group finds themselves stranded in a new world straight into the fire. In the small festive town of Saragarhi, they are surrounded and stranded. The group must identify the enemies and hold out long enough for help to arrive, it is their best chance to survive.
8 115 - In Serial79 Chapters
Indian Stories
This book will have a list of Indian stories which I personally liked.
8 260 - In Serial49 Chapters
Blind As a Bat [1st book complete]
Book 1 He was cast to the edges of his clan. His father could not stand to even look at him. His baby sister probably didn't even know he was her brother... All because he, unlike all other vampire (The correct terminology will be Wanpyrkos; van-peer-coe-s) kind, was born blind. And what do all creatures do to those that are different, those that do not fit society, those that they think should not have been born to this civilized society...? [Book Cover Made by the wonderful THEMIDNIGHTECLIPSE13] - thank you! I'm only introducing the perspective of the main character for the first part. Things change drastically soon after that. [BDSM entries are clearly marked and written so they can be skipped without affecting the story] ***A couple scenes to whet your palate*** 1. "Uh, we heal from pretty much everything and anything. Have you ever tried physically damaging your eyes to see if they would fully heal?" "N-no. No, it doesn't work," I forced out, my voice a little strangled and cracking before hardening. "And stuff like that, isn't that just wrong?! Hurting someone just to 'fix' them." 2. I leaned and he met me, our soft lips touching and moving perfectly on each other's. I felt as his tongue ran the slit of my lips, my tongue coming to graze it as it passed over, knowing doing so was like catnip to him. He leaned closer, and I shivered as his hands ran from low on my hips and grazed along and up my ribs, pulling my chest closer to his so my body arched and rubbed against him. I hummed in appreciation. [warning: so far aggressive or physical bullying and maybe a little kidnappage and sexual themes as well as possible trigger warnings]
8 177

