《UMA ESTÓRIA DANATUÁ (ficção - português)》DOR EM ÓDIO
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A dor é líquida e soberana, tanto que não consigo tirar do meu coração. Será que irei sobreviver a isso?
Assim que o viu Lavareda gritou de ódio, se inflamando com toda sua energia. O queixada em que estava montado acelerou com força contra Uivo.
Uivo parou no caminho, fazendo frente ao caipora, enquanto um lobisomem e um outro caipora, forte como uma grande árvore, se fechavam pelos lados.
Uivo apenas ficou quieto, esperando. Quando lavareda e seu queixada quase estavam sobre ele, Uivo saltou alto, caindo sobre o galho grosso de um angico, onde se acomodou, todo alerta, de onde ficou observando em silêncio a fúria de Lavareda abaixo, que gritava impropérios e vomitava todo tipo de maldições e ameaças.
Subitamente Uivo ficou ainda mais alerta, ao ver o lobisomem avançando lentamente pelo galho em que estava, tentando pegá-lo de surpresa.
Assim que ele estava numa boa distância Uivo girou por baixo do tronco e correu, passando por baixo dele. Quando surgiu às costas do outro simplesmente, com um golpe brutal o lançou muitos metros à frente. Ele bateu nos outros galhos e despencou ao chão, onde ficou aparentemente desacordado.
- Seu covarde desgraçado – gritava Lavareda como um alucinado. Por que não vem agora que estou preparado, seu miserável?
Uivo se aquietou novamente, sentando-se de cócoras no galho, até perceber que o outro caipora parava ao lado do tronco, se preparando para subir à sua caça.
Com um suspiro irritado Uivo deu um galeio para trás, girando no espaço. Quando caiu estava ao lado do grande caipora, que se virou com um raio, totalmente poderado.
Uivo se agachou e girou o corpo, as garras totalmente estendidas entrando pelo ombro e costas do outro, que atirou longe, enquanto que, com um golpe violento da pata traseira, lançava o queixada para trás. O queixada logo se recuperou. Tomado de fúria disparou para cima de Uivo novamente, que ficou de lado. Quando o tinha na posição certa voltou a girar e cravou fundo as garras nos quartos traseiros do animal. Então o levantou e o girou, lançando-o contra o seu caipora, que tentava se recuperar. Quando o animal o atingiu, se deixou inerte no solo, quieto, a dor espalhada por todo o corpo.
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Então, bem devagar, Uivo foi se aproximando de Lavareda, que estava desmontado, aguardando por ele.
Uivo arqueou levemente o corpo para frente, os braços com as garras totalmente à mostra, os olhos injetados, fixos no caipora.
Ia começar um trote contra Lavareda quando eles surgiram.
- Parem agora com essa loucura – ouviram a ordem raivosa tomada de fúria. – O que pensam que estão fazendo?
Uivo parou e encarou Adanu que gritara, e para Allenda, que olhava o cenário como se estivesse em choque.
- Eles vieram atrás de mim – falou Uivo, vendo o grande caipora se erguendo em companhia de seu queixada, o corpo arqueado pela dor. – Deveria matá-los? – perguntou, a voz fria e dura.
Allenda se assustou ao ouvir outros gemidos no meio do mato, e correu até lá.
Consternada ficou olhando para Uivo, enquanto curava os ferimentos mais profundos do lobisomem.
Adanu bufou contrariado.
- Esse desgraçado atacou a sua filha hoje de manhã, e me atacou quando eu estava assustado quando vi o que ele estava fazendo.
- Eu o provoquei – Allenda falou, se aproximando após ter deixado o lobisomem em companhia do grande caipora, que agora aparentava estar bem melhor. – Foi tudo um mal entendido.
- Não preciso que me justifique, flor-do-mato – falou irritado, se virando para ir embora.
Sem que pudessem evitar Lavareda e o seu queixada investiram contra Uivo.
Pelo canto dos olhos Uivo viu o movimento. Depressa se deixou cair no chão e girou o corpo, dando uma rasteira brutal em Lavareda que o levantou e o fez cair dolorosamente no chão enquanto com as garras das patas quebrava duas patas do queixada, que guinchou de dor.
Então, num salto fincou as garras de uma das mãos no ombro do caipora enquanto que levantava a outra, pronta para cortar a garganta de Lavareda.
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Com o grito desesperado de Allenda e a ordem de Adanu, parou o movimento. Se levantou, rapidamente se refazendo das queimaduras que Lavareda lhe infringira.
- Você está louco, Uivo? E você também, Lavareda? – falou Adanu, o fogo crepitando irritado. FuraTerra observava tudo o que acontecia, e havia tristeza em seus olhos, o que, de certa forma, acalmou Uivo.
Então Uivo se despoderou, encarando os outros com desprezo.
> Volte para o acampamento, Uivo. Depois vamos conversar, eu você e Tenebe para...
- Quem disse que lhe dei poder sobre mim, curupira? – cuspiu, começando lentamente a se poderar.
- Por favor, Uivo – Allenda gemeu. – Por favor, não...
Com um suspiro pesado Uivo se despoderou e, lentamente, se afundou na mata.
- O que foi isso que vi aqui, Allenda? – Adanu perguntou, os olhos duros na filha, enquanto em companhia de FuraTerra ajudava o lobisomem a se recuperar.
- Agora não, pai. Por favor. Eu te conto em outra hora, está bem?
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