《ALÉM DA CORTINA [português]》A REAÇÃO - Tempo espírito – Reagir e cair.
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Foi num sol que foi criado o ferro.
Fui eu quem criei as coisas e que nelas me criei. E criei até mesmo alguns lugares, até mesmo lugares que me esforço em acreditar que não posso entrar, e em outros lugares, que tento desesperadamente esquecer.
I
- Temos que fazer alguma coisa – cismou Zaniel, observando Aden, Mitra e Vintra daquela enorme distância.
Haamiah olhou pesaroso para os irmãos que sobravam. De muitos milhões agora só restávamos alguns poucos milhões, perdidos e indecisos. – Sentimos falta de nosso espírito criança, gentil e despreocupado. Mas, é fácil ver que há algo diferente acontecendo aqui. A escuridão está diferente de como a conhecíamos.
- Ela parece ter se corrompido mais. Antes era só mágoa, dor e desespero. Agora há arrogância e desprezo em suas vontades – sussurrou Samael. – E uma vontade terrível de dominar e destruir, como se tudo lhes pertencesse.
- Será que isso faz parte do UM? – pensou Jasmiel.
- Tudo o que existe, só existe por ele, só existe nele – sussurrou Uriel.
- Mas nunca vi isso no UM. Eu o observo e não vejo isso nele – Dangelo olhou para os outros, desconfiado.
- Também não vi nada parecido com isso – Haamiah confirmou a visão de Dangelo.
- Talvez não tenhamos visto, mas isso não quer dizer que não estava lá, Haamiah – sugeriu Samael pensativo.
- Pois eu acho que foi outra coisa – falou Jophiel.
- E o que seria? – Amadiel o observou, a luz um pouco tensionada.
- Só existe o UM. Isso que estamos vendo é sobre aquilo que está acontecendo, e que fizemos, mas de uma forma bem mais suave.
- Que seria... – insistiu Amadiel, a luz descrente.
- Desde que o UM tomou a decisão de criar e experimentar o que fosse criado, fomos nos dividindo, cada vez em uma vibração menor. Assim, caímos em vibração, não? Agora, se lembram dos nossos irmãos, que ficaram muito eufóricos com a possibilidade de diminuir cada vez mais a vibração, curiosos de até onde poderiam ir, até onde poderiam descer?
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- Me lembro. Eram milhões, que seguiam os sonhos de alguns poucos curiosos. Você acha, realmente, que ainda são eles? Mas, eles são nossos irmãos, e eu não consigo senti-los nessas criaturas – cismou Uriel.
Em silêncio Angelina lançou sua consciência para o local onde estavam, e acabou recuando apressada.
> Não dá para aproximar mais. A energia lá é muito pesada. Me faz mal – revelou. – Mas, o que Jophiel disse tem algum fundo de verdade.
- Também não consegui me aproximar muito – Jasmiel confirmou a dificuldade em se aproximar daqueles seres.
- Eu posso confirmar que são eles – falou Azazel, que se mantivera em silêncio. Na verdade, desde que fora capturada por aqueles seres, ela se mantinha assim, mais em silêncio e menos em felicidade. – São eles, e a energia que são está muito baixa, mantida assim por eles mesmos, não porque a desejam assim, mas apenas porque não sabem mais como aumentá-la.
- Então temos que chamá-los de volta... – alegrou-se Uriel, entendendo que tudo logo estaria resolvido. – Podemos ajudá-los a recuperar a luz perdida e...
- Não funcionará... Lembre-se de quando guerreamos com eles, antes de nos elevarmos – alertou Azazel interrompendo-a com carinho. – Eles estão ainda mais esquecidos do que são, e acreditam firmemente na loucura que os tomou. Senti que eles acreditam no mais profundo de seus seres que estão abandonados e que o UM os traiu. Eles se chamam de drakos e de outros nomes, mas de demônios se reconhecem, e ainda muitos outros nomes sombrios se dão. Até mesmo modificaram enormemente suas formas, como pode ser visto. Eles usam essas formas humanoides que alguns anjos assumiram, só que escuros e ocres com essas neblinas presas aos ombros, porque não querem ser vistos e porque querem cobrir tudo com o que são.
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- E há uma outra coisa acontecendo – falou Jophiel num sussurro abatido. – Eles não estão conseguindo subir para as dimensões mais altas. A vibração daquelas dimensões os fazem sofrer. E, aqueles deles que se aventuraram naquelas alturas voltaram dizendo que lá eles não são bem quistos, que lá eles são duramente caçados e torturados. A vibração dos que vivem lá, a vibração daqueles lugares, lhes causa enorme sofrimento e estranheza.
O silêncio caiu sobre eles, confusos com o que estavam tendo contato.
- O que nos sobra, então? – Amadiel perguntou, a vibração abatida.
- Venham, vamos embora depressa – Samael chamou, tomado de urgência.
II
Quando se reuniram à grande distância dos escuros todos olharam confusos para ele.
- O que aconteceu, Samael? – perguntou Haamiah, observando confuso os lados.
- Vocês não perceberam? Nós estamos caindo também, e muito forte.
- Não, ainda estamos como sempre...
- Você, Azazel, já não é tão leve como sempre foi; você está mais pesada. Você, Amadiel, tem uma energia que pende para uma energia que eles apresentaram, quando prenderam Azazel, que é ódio e medo, e confrontação como resultado. Você, Haamiah, está mostrando uma energia mais de confronto, de liderança... Além disso, com tudo o que vimos e com tudo que acessamos por intermédio do UM, estamos nos modificando, cada um de nós. O observador sendo alterado pelo objeto observado numa lógica reversa e perversa, não é assim? Vamos, toquem o UM e sintam... – Samael incentivou, rezando para que voltassem e lhe dissessem que ele estava errado.
Lentamente, seguindo o que ele dissera, todos acessaram o UM. Pesarosos, novamente reviram a estória dos escuros, passando a conhecer um pouco mais da dor que os aprisionava, e do ódio, do rancor e... do medo. Quando a escuridão lhes foi apresentada mais uma vez eles ficaram em silêncio, cismando como deveriam proceder.
Muito devagar eles foram retornando.
Samael suspirou, sentindo-se um pouco abatido e triste, vendo suas luzes perdendo momentaneamente o brilho que eram. Em todos eles um flutuar pensativo, desses que se mantém em silêncio, como se estivessem se recusando a encarar alguma coisa. Então, como se tomados de um novo viço, ele os viu retornando para a FONTE, onde ficaram ainda algum tempo.
Quando retornaram estavam novamente em equilíbrio, como deveria ser. Temer algo é lhe dar poder, e eles relembraram isso.
- Você está certo, Samael – gemeu Khyah, os olhos brilhando como prata. – Nós estamos caindo...
- Já caímos uma vez – sussurrou Haamiah. – Chegou o momento da decisão, meus irmãos.
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- In Serial80 Chapters
Re;Blade
Tetsuko was a blacksmith. Ever since she could remember, her life revolved around swords. And when she died, she became one.Update every Tuesday
8 134 - In Serial27 Chapters
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***Spanish Edition*** Pocos lo saben, pero, debajo de nuestras ciudades, en medio de los bosques y montañas y hasta bajo el océano, hay otro mundo, un mundo lleno de magia, lugares fantásticos y criaturas mitológicas e imaginarias. Por casualidad, me enteré de él, y mi curiosidad me llevó a explorarlo. Hoy, me arrepiento de no haberme controlado, de no haber ignorado ese conocimiento y continuado con mi vida normal. Porque, aunque haya visto cosas increíbles más allá de la imaginación de la mayoría de las personas, conocí también a las Brujas de la Noche y las terribles verdades sobre la condición humana y el lugar de la humanidad en el universo que trajeron con ellas. ¿Cómo volver a una vida normal después de todo lo que vi? No sé si es posible, pero este relato es un intento de paliar los terribles efectos de este conocimiento, un primer paso en dirección a la normalidad. Tal vez compartir todo lo que descubrí, la simple idea de que este conocimiento no es sólo mío, me pueda ayudar.
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Adarra is a land ruled by a cruel minotaur empire. Kreet, the mountain kingdom, prevents vile lycan from spreading to the human cities beyond its walls. As humans and half breeds rebel, the wolf plague spreads mysteriously across the land causing chaos to run rampant. Anula survives an attack on her city, but is captured. Her people are dead or enslaved and she must survive the horror and cruelty of her captors. As a dark stain on his royal blood for his primal, blood thirsty urges, Draxz is denied the minotaur throne in favor of his younger brother Rurak. Giving in to his anger, he continues down his path of bloodshed. Aύok’s land is a wasteland, his ancient people starved of food and culture. As king of the druid elves, Aύok decides its long past time that his people claim back their land. If he fails, he and his people will perish. ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ I try to update at least one chapter a week.
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