《Bruxas da Noite》Capítulo 23 - A Organização e as Bruxas da Noite
Advertisement
Nos dias após o Grande Conventículo, pouco dormi, pensando no que mais podia fazer quanto às Bruxas da Noite. Não sabia onde elas iriam atacar a seguir, pois todos os inimigos delas que eu conhecia já haviam sido derrotados. Procurava constantemente nos jornais por sinais das suas atividades, mas nunca encontrei nada. Alguém devia estar a limpar muito bem os locais dos seus ataques.
Foi então que me lembrei: a Organização! Certamente são eles que estão a ocultar as atividades das Bruxas da Noite. E se estão, certamente também estarão frustrados com a natureza bastante visível destas.
Eu não tinha um contacto direto com a Organização, mas sabia que eles monitorizavam o meu blogue da altura (terceirarealidade.wordpress.com), pois, ocasionalmente, enviavam-me artigos que queriam que eu publicasse ou alterações a outros escritos por mim através de mensagens sem remetente. Como tal, escrevi um artigo sobre as Bruxas da Noite e esperei que a sua frustração com elas os levasse a contactarem-me diretamente.
Logo no dia seguinte, o meu plano deu frutos. No fim do dia, quando saí do trabalho, Almeida estava à minha espera junto ao meu carro.
- Então também está a investigar as Bruxas da Noite - disse ele mal me aproximei, indo direto ao assunto.
Ia começar a contar-lhe o que sabia, mas ele interrompeu-me:
- Aqui não.
Em seguida, levou-me para um carro preto de janelas fumadas estacionado ali perto.
- Agora já podemos falar.
Durante mais de uma hora, contei-lhe tudo o que havia descoberto sobre as Bruxas da Noite. A meio, tive de telefonar à minha mulher para dizer que ia chegar tarde a casa.
Almeida mostrou-se interessado em tudo o que eu tinha para dizer, fazendo uma ou outra pergunta para esclarecer alguns pontos.
- Pergunto-me o que haverá no fundo desse lago em Tibães - disse ele quando terminei. - Os soldados das Bruxas da Noite devem ter ido para algum sítio.
Advertisement
Não sabia o que responder, pelo que simplesmente encolhi os ombros.
- Espero que não esteja ocupado esta noite. Vamos drenar o lago.
O tom de Almeida mostrava que era mais uma ordem do que um convite, pelo que, enquanto ele requisitou o equipamento e a mão de obra para drenar o lago, liguei à minha mulher para lhe dizer que ia chegar ainda mais tarde do que pensava. Ela não ficou muito satisfeita, pois andava a chegar tarde a casa com muita frequência, mas lá anuiu.
Assim que Almeida terminou as suas chamadas, ordenou ao condutor do carro que nos levasse ao Mosteiro de Tibães.
Como seria de esperar, chegámos lá muito antes do equipamento de drenagem, e Almeida aproveitou esse tempo para ouvir novamente o que eu sabia sobre as Bruxas da Noite, caso lhe tivesse escapado algo da primeira vez. Só saímos do carro quando o resto dos seus homens chegaram.
Ao contrário do que acontecera na minha visita anterior, não tivemos de saltar nenhum muro para entrar nos campos do mosteiro. A Organização contactara alguém para nos abrir a porta.
Eu e Almeida rapidamente percorremos os caminhos sob os vinhedos e entre as restantes culturas e chegámos ao lago. Não estava muito diferente de quando o avistei da última vez. Só faltavam as figuras encapuçadas das Bruxas da Noite junto da pedra de onde jorrava a água que o enchia.
Enquanto os seus companheiros montavam o equipamento para drenar o lago, alguns dos homens da Organização revistaram a floresta em busca de sinais das criaturas convocadas pelas Bruxas da Noite. Apesar de ter passado algum tempo, ainda se viam restos de pegadas e ramos partidos, confirmando a minha história.
Aos poucos, o leito do lago foi ficando exposto. A princípio, não parecia haver nenhum sítio para onde o exército das Bruxas da Noite pudesse ter ido, mas logo avistámos um túnel aberto sob a margem este. Porém, não o pudemos investigar de imediato, pois a bomba ainda demorou cerca de uma hora a drenar água suficiente para abrir um caminho até ele.
Advertisement
Após calçarmos umas galochas altas, eu, Almeida e mais alguns homens entrámos na lama do lago. O avanço foi difícil, pois, com cada passo, ficávamos enterrados até meio das canelas, mas acabámos por chegar à boca do túnel.
Apontámos as lanternas para o interior. O chão, o teto e as paredes eram de terra. Mais à frente, junto ao limite da área iluminada pelas lanternas, o túnel curvava, pelo que entrámos, curiosos com o que se encontraria além. Os homens da Organização armados com espingardas automáticas seguiram na frente, com Almeida e eu logo atrás.
De uma ligação aos túneis sob a cidade de Braga, a uma caverna que o exército das Bruxas da Noite usaria como caserna, muitas possilidades passaram-me pela cabeça quanto ao que se encontraria depois daquela curva. O que encontrámos, porém, foi a única coisa que eu não esperava: nada. Umas três dezenas de metros após a curva, o túnel simplesmente terminava.
Frustração surgiu de imediato na face de Almeida. Incrédulo, avancei até ao fim do túnel. Talvez houvesse sinais de uma derrocada e de que esta ocultasse o resto da passagem. Porém, antes de eu chegar à parede de terra, esta desapareceu.
Aturdido, apontei a lanterna para trás e percebi que Almeida e os seus homens também já lá não estavam. Só quando uma brisa fria me levou a apontar a lanterna e a olhar para mais longe é que me apercebi do que tinha acontecido. Nada nem ninguém tinha desaparecido. Eu é que já não me encontrava no túnel, mas sim numa enorme clareira rodeada por árvores distantes. Aqui e ali, conseguia ver a enorme e escura forma de montanhas a cobrir as estrelas.
Instantes depois, Almeida surgiu atrás de mim. A princípio, parecia tão confuso quanto eu, mas logo se apercebeu do que acontecera.
- Teletransporte - disse ele, surpreso. - As Bruxas da Noite são ainda mais poderosas do que eu pensava.
Em seguida, inspecionámos rapidamente o local. Encontrámos de imediato restos de fogueiras e abrigos improvisados. Aquele era o acampamento do exército das Bruxas da Noite, ou, pelo menos, havia sido.
- Como voltamos? - perguntei.
- Vamos ver se conseguimos voltar fazendo o mesmo caminho ao contrário. Se não, tenho de chamar um helicóptero. Mas primeiro deixe-me marcar as coordenadas deste local no telemóvel.
Assim que ele terminou, tentámos voltar para o mesmo sítio onde surgimos naquela clareira. Como Almeida previra, num piscar de olhos, encontrávamo-nos de novo no túnel.
Já não tínhamos nada a fazer ali, e a investigação do acampamento das Bruxas da Noite teria de esperar pela luz do dia para ser bem feita, pelo que Almeida me levou de volta à cidade e ao meu carro.
Quando abri a porta para sair, disse-me:
- Vamos manter-nos em contacto consigo. A sua experiência e conhecimentos sobre as Bruxas da Noite ainda nos pode vir a ser útil.
Assim que entrei no meu carro, o da Organização partiu. Pela primeira vez em algum tempo, voltei para casa após uma investigação satisfeito. Ainda não conhecia as intenções das Bruxas da Noite, nem o paradeiro delas e dos seus soldados, mas tínhamos encontrado um acampamento seu e isso certamente levaria a novas descobertas. Só esperava que Almeida estivesse a ser sincero quando disse que se iria manter em contacto.
Advertisement
- In Serial36 Chapters
An Unwavering Craftsman
Given the hereditary nature of classes, everyone expects Damien—the child of two high-tiered adventurers—to be granted a high-tier combat class of his own. Expectations are betrayed, however, when Damien finds himself instead saddled with a crafting class of the lowest possible tier: [Neophyte Tailor]. Left practically crippled compared to those with better classes, Damien wants to avoid becoming a pawn in the machinations of the nobility, desiring only to grind his level in peace while wondering why the usual rules of inheritance were broken. Was it his desire to excel by his own effort, rather than an unearned blessing from a god? Did the Five take offence at his opinions on the unfairness of hereditary classes? Or maybe it was something to do with the alien voice that intruded on his ceremony? A voice that offers great power, and freedom from the tyranny of the Five, but that never names its price. This story is litRPG-lite. While the class someone possesses controls most of their lives, people don't get dinged at for every level they gain, nor can they see their status without undergoing a special ritual. The MC has no romantic interest. Crafting is merely a way to game the system, and doesn't feature heavily in the story, aside from a few descriptions on how they're carrying out the system abuse. There is, on one unfortunate occasion, maths. The pace is quick. This was a participant in the Spring 2022 writathon. (i.e. it was posted as-written at high speed. I may give it another editing pass in the future.)
8 182 - In Serial72 Chapters
Sovereign
Is it possible to become a supreme being? After his withdrawal from Space Forces, in which he had spent twenty years of life, Captain Sava Gromov desires an extra reason for his existence. With a vague idea of becoming a merchant, he buys a secondhand spacecraft, loads the cargo, and leaves for an adventurous journey through the Solar System. On his way, he receives an SOS coming from a damaged research spaceship. To rescue the crew in a crisis is the easier part; the harder part comes afterward. The research team discovered an abandoned weapon, originating from a forgotten empire. Unfortunately, not everyone considers the vanished empire harmless. There is an organization actively destroying its remnants. Only two choices remain for Gromov: either to die or operate the unknown weapon in a slight hope that the archaic device may deter his pursuers. Choosing the latter, Gromov assimilates with inhuman digital being into the ultimate symbiosis of the organic and digital world. The Universe turned out to be a dangerous place: full of conflicts, threatening aliens, and unpredictable twists. The unmanageable chaos dwells in desperate need of a unifying force. Will Gromov become the Sovereign of the Solar System? Or will he become the ultimate enemy of humankind? There is an official repository for Sovereign on Github. If you are familiar with Github, you can suggest your edits there.
8 204 - In Serial8 Chapters
Tale of Kaerus - Dropped
Immortality ? War?If the world were just a game for the gods?And one man is reincanated for the fun of the folly?What would be of that man ?*----------------------------------------------------------*Hello hello, if u are reading my story, know that english is not my native idiom... this is my first fiction...My english is very very very poor...Then be patient and kind to me...This story is about reincarnation and war.War not only between kingdoms, not only between mens, not only between swords... but also between hearts, souls and ideologies.WARNING: GORE, SEX, RAPE AND ALL IRRATIONAL THINGS ARE POSSIBLE AND LIKELY TO HAPPEN... BECAUSE I'M THE AUTHOR AND GOD OF THIS STORY AND WANT WHAT GONE HAPPEN... or not - teheee...-Sorry, but i ended it :/
8 122 - In Serial7 Chapters
Bella's Half Sister (A Jasper Hale DDLG Love Story)
When Allyssa goes to live with her older Half Sister who just moved to Alaska she meets Jasper. Follow Allyssa on her journey, through all the ups and downs.(Set after breaking dawn part two)
8 147 - In Serial19 Chapters
Attracted To Her (Discontinued)
-Discontinued-
8 104 - In Serial22 Chapters
Hermione Granger- Good Girl Gone Bad.
When Hermione's parents are murdered by the order what will Hermione do to get her revenge?
8 164

