《[PORTUGUESE] Saint Seiya: Kagutsuchi, o cavaleiro de Fornalha.》Dia de descanso

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Finalmente depois de uma dura batalha contra os guerreiros deuses, Kagutsuchi poderia finalmente descansar certo? Errado. Mesmo agora, quando ele usava seu cosmo para curar seu corpo completamente, sua mente estava exausta de toda a pressão mental para analisar, combater, e perceber todos os pontos fracos em seus inimigos.

Em comparação com a turma do Seiya, Kagutsuchi percebeu que estava muito fraco mentalmente, e carecia de experiência de batalha. Essa luta demonstrou isso. Mesmo que ele tivesse despertado o sétimo sentido, tivesse golpes poderosos que ele tinha planejado bem ao desenvolver com seu mestre, um cavaleiro de ouro, ele ainda sim terminou levando uma surra.

Por quê?

Porque ao contrário dos outros cavaleiros de bronze, ele nunca tinha passado por uma batalha de vida ou morte, como Seiya e seu grupo, que sobreviveram ao lutar e derrotar os cavaleiros de ouro, considerados os guerreiros mais poderosos do mundo.

Depois que essa missão irritante de resgatar Atena terminasse, Kagutsuchi decidiu sair em uma viagem de treinamento pelo mundo completando missões que nenhum cavaleiro queria completar, para estar completamente pronto quando a guerra santa contra Hades começasse.

No mínimo, ele tinha que se certificar de dominar a essência do cosmo de tal forma, que uma das armaduras de ouro o escolhesse como sucessor quando todos os cavaleiros de ouro morrerem no inferno para derrotar Hades.

Nesse momento, ele junto dos cavaleiros de bronze, estavam deitados numa espécie de enfermaria no palácio Valhalla nas terras geladas de Asgard, com Hilda e Freya, ocupadas em curar a todos.

O estado de Asgard estava sendo consertado do Caos que os cidadãos sentiram quando sua governante virou uma vadia psicótica maligna. Deitado na enfermaria enquanto um cosmo poderoso e ardente curava suas feridas, Kagutsuchi olhou seus novos companheiros de batalha, e suspirou ao ver o estado terrível em que eles se encontravam.

O pior de todos eles era Seiya. Kagutsuchi agora tinha um verdadeiro espanto e respeito por ele, pois a dor inimaginável que ele devia sentir no estado que ficou depois de lutar tanto, e ainda ter a persistência para levantar de novo e de novo, o fazia merecedor de ser o verdadeiro líder dos cavaleiros presentes.

O que estava no melhor estado, por assim dizer, era Shun que também estava gravemente ferido. Isso mostrava o grau de dificuldade da luta dos cavaleiros. Kagutsuchi sabia que era bem provável que ele morresse lutando algum dia, mas estranhamente não se preocupou com isso, ou teve medo de lutar. Pelo contrário, quanto mais perigosa fosse à batalha, mais seu sangue fervia de animação.

Ele só precisava aprender a dominar seu cosmo e ganhar a verdadeira força. E claro, a frase que seu mestre Mu sempre diz: “Aquele que eleva o cosmo mais do que os outros, será o vencedor.".

Depois de dois dias, finalmente Kagutsuchi foi totalmente curado e ele suspirou de alivio ao parar de elevar o cosmo por tanto tempo. Depois de dormir por um dia inteiro, ele acordou no quarto dia renovado e completamente inteiro de novo.

Aproveitou e foi ao banheiro para se limpar, pois fedia horrores depois de tanto sangue sujo em cima de si. Ao chegar ao banheiro largo e aberto, foi direto para o chuveiro compartilhado, e deixando sua toalha num cabide perto, ligou a água e relaxou os músculos tensos. Depois de meia hora certificando de limpar todo o sangue de todo o seu corpo, deixando a água que escorria para o ralo vermelha, cheirou sua pele e ficou satisfeito quando sentiu apenas o perfume do sabonete.

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Enquanto enxugava o cabelo loiro, notou alguém entrando e percebeu que era Ikki que vinha apenas com uma toalha no ombro nu, e o cumprimentou com a cabeça que Kagutsuchi respondeu e partiu para tomar banho. Kagutsuchi bocejou e terminando de enxugar o cabelo, colocou a toalha amarrada na cintura e foi até sua bolsa que ele guardou dentro da caixa da armadura que ficava numa dimensão de bolso dentro de seu corpo.

Tirando um par de roupas limpas, estava vestindo as calças com o tronco musculoso e esculpido por ainda se vestir, quando Ikki apareceu com a tolha na cintura, e do mesmo jeito que ele, tirou a caixa de pandora da armadura do peito, e procurou suas roupas dentro.

- Então, obrigado por ter me curado antes, Kagutsuchi. [Ikki falou quebrando o silêncio pacifico do banheiro, enquanto se vestia.]

- Sem problemas Ikki. Além de ser minha missão, foi bom conhecer um pouco melhor cada um de vocês. [Kagutsuchi respondeu enquanto vestia a camisa sem manga, amarrava o cinto de couro trançado, e fechava suas botas de gladiador de couro e seus inúmeros cordões.].

- Então o que você vai fazer na próxima batalha? [Ikki perguntou curioso ao cara loiro ao seu lado que tinha uma expressão calma para quase qualquer coisa quando não estava lutando.].

- Bem, minha missão é ajudar todos vocês e resgatar Atena. Portanto, mesmo que a batalha em Asgard tenha sido inútil, acho que não tenho outra escolha a não ser lutar no reino da verdadeira mente por trás de toda essa luta ridícula. [Kagutsuchi respondeu com um suspiro irritado enquanto bagunçava seus cabelos de frustração pelos planos do inimigo.]

- Então você sabe quem é não é? [Ikki perguntou com uma cara ranzinza enquanto também concordava que essa luta contra os guerreiros deuses tinha sido inútil, e só causou mortes a toa.].

- Sim, quem mais poderia controlar o mar, ser o chefe de um general marina, e que sua influência fica mais perto daqui? Somente o imperador dos oceanos é o culpado. Poseidon. Acho que teremos nossa primeira luta contra um deus verdadeiro. [Kagutsuchi tentou falar calmamente, mas ainda não conseguiu esconder o brilho determinado e feroz ao pensar em lutar contra um deus.].

- Pela sua cara, você parece animado com isso. [Ikki perguntou com uma risada ao olhar seu novo amigo com um espírito de luta ardente ao ponto de sentir seu cosmo se animar.]

- Bem, claro. Afinal, apesar de ser um cavaleiro de Atena, eu ainda não a conheci ou vi algum deus ainda. E pense nisso. Quantos diriam que em sua carreira de cavaleiro, enfrentaram um deus? [Kagutsuchi disse ao encarar com um sorriso feroz ao seu amigo de olhos e cabelos azuis que também sorria.].

- Você está certo. Será um bom histórico para nós ter um deus derrotado no nosso currículo. [Ikki disse ao levantar do banco onde estava sentado com seu amigo loiro, que também levantou e seguiu ao lado dele para a enfermaria para verificar o estado dos seus amigos.].

Enquanto Ikki e Kagutsuchi conversavam no banheiro, na enfermaria Shiryu, Shun, Hyoga e Seiya tinham despertado, mas estavam imóveis por estarem todos enfaixados para se curarem.

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- Seiya, o que você acha do tal cara novo, o Fornalha? [Shun perguntou curioso enquanto brincava com um medalhão prateado com uma estrela dourada no centro de um circulo que estava pendurado em seu pescoço.].

- Bem, eu acho que ele é um cara legal, e confiável. Apesar de eu não ter tido tempo de conversar com ele, foi graças a ele que consegui perceber o ponto fraco de Siegfried e ganhar a vitória. Mas acho que ele não sabe como chegar perto de nós, pois ele é meio fechado. [Seiya respondeu depois de pensar seriamente no pouco que sabia desse novo cavaleiro.].

- Eu concordo com Seiya. Além desses pontos que você mencionou, todos devem ter percebido que ele é muito forte. Talvez ele esteja no mesmo nível de Ikki. [Shiryu falou lentamente, pois todas as vezes que tinha entrado em contato com ele, estava ou desmaiado ou numa batalha mortal.].

- Bem, eu acho que é bom que um novo aliado entre para o nosso grupo. Um reforço poderoso fará nossa vida um pouco mais fácil. [Hyoga disse com um sorriso, enquanto colocava os braços atrás da cabeça para conforto.].

Enquanto conversavam, os quatro sentiram cosmos familiares se aproximarem, e logo olharam em choque Ikki e o carinha novo entrarem conversando com sorrisos. Os quatro cavaleiros de bronze se entreolharam, e compartilharam o choque de observar seu amigo mais solitário que odiava se envolver com outras pessoas, falando abertamente com outra pessoa por conta própria, sem envolver uma batalha.

Shun estava emocionado ao olhar seu querido irmão finalmente encontrar um amigo fora do grupo deles, que poderia considerar um verdadeiro amigo. Afinal, dos cavaleiros presentes no salão, apenas o novo cavaleiro não conviveu e treinou juntos na infância. Shun sabia que por culpa dele, seu irmão desde pequeno teve que carregar o fardo de ter que protegê-lo, cuidá-lo e criá-lo como um pai e mãe, e metade de sua vida foi somente devotada a ele. Shun sempre sentia culpa por estragar a infância de seu irmão, que deveria ter crescido com mais facilidade e amigos, mas por sempre o proteger daqueles que sempre queriam machucá-lo, fez seu irmão ser excluído e odiado.

- Oi, pessoal. Finalmente podemos nos encontrar em circunstâncias pacíficas e nos apresentar propriamente. Começarei por mim. Eu sou Kagutsuchi, o cavaleiro de bronze de Fornalha, aprendiz do mestre Mu de Áries. Na infância fui achado por Gigars, que me criou e treinou como seu servo, e na última batalha na floresta fui derrotado por Ikki aqui, e Atena me escolheu como um cavaleiro de bronze. Hm, sim, sou um ferreiro também. E acho que é só isso. [Kagutsuchi foi falando enquanto usava seus dedos ao falar cada tópico para não se esquecer de alguma coisa ao se apresentar.]

- Ah! Você era aquele cavaleiro do fogo do chalé das montanhas não era? [Shun disse com espanto ao finalmente lembrar-se daquele rosto que era familiar para ele.].

- Sim, Shun. Lutei com você lá lembra? Apesar de que na época eu não queria lutar uma batalha inútil, mas aquele velho me controlava para barrar vocês, me ameaçando alegar traição contra mim, que era apenas um aspirante a cavaleiro na época. [Kagutsuchi disse um pouco envergonhado ao coçar a bochecha com um sorriso divertido.].

- Então é isso. E agora o que faremos? Quando partiremos atrás de Atena? [Seiya perguntou o que o preocupava, desviando totalmente a conversa sem a menor sensibilidade que fez todos os outros suspirarem com a falta de delicadeza dele.].

- Acho que podemos partir quando vocês estiverem totalmente curados e descansados. Afinal, apesar de eu entender sua preocupação Seiya, todos nós enfrentamos batalhas cansativas e mortais um após o outro, e devemos descansar o máximo que pudermos, antes de entrar em outra batalha mortal que nos espera. [Kagutsuchi disse ao analisar os objetivos mais próximos e sentar na cama ao lado de Shun.].

- Ele tem razão Seiya. Sei que temos que resgatar Saori o mais rápido possível, mas precisaremos estar no estado máximo para isso. [Shiryu falou numa voz calma tentando raciocinar com seu amigo e irmão imprudente.].

- É verdade Seiya. Não haja imprudentemente enquanto sua saúde não estiver no auge. [Hyoga comentou numa voz calma.].

- Tudo bem. Só estou preocupado com a Saori, e nem sei onde ela está. [Seiya resmungou carrancudo e suspirou.].

- Bem, onde ela está é óbvio. O problema é como encontrar o meio de chegarmos lá. [Ikki falou num tom indiferente.]

- Óbvio? [Shun perguntou ao irmão com um olhar atento.]

- Claro. Alguém se lembra das palavras de Sorento de Sirene? Ele é um General Marina de Poseidon, o deus dos mares. Portanto, fica claro que nossa próxima batalha para salvar Atena, é lutar contra um deus. O problema é achar a passagem até seu reino onde Atena foi sequestrada. [Kagutsuchi disse com um bocejo entediado enquanto deitava em sua cama com os braços atrás da cabeça numa pose relaxada.].

- Bem, eu acho que isso eu posso ajudar, cavaleiros de Atena. [Hilda falou com uma voz gentil e calma ao entrar na enfermaria e ouvir a última frase dos cavaleiros, com um pergaminho velho nos braços, com Freya ao seu lado.]

E lá, diferente do original, Kagutsuchi conseguiu evitar que seus novos amigos perdessem tempo procurando nas terras de Asgard em vão, no meio da nevasca terrível que caía no lado de fora.

Hilda começou a contar a história antiga do lugar proibido em Asgard que tinha um redemoinho que segundo as lendas, levavam ao domínio de um grande Rei no fundo do mar. Tendo descoberto o caminho, agora só restava aos cavaleiros serem curados por completo.

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